Eduvirges de Oliveira Vieira seguia para a igreja quando um carro a atingiu
foto: Vitor jubini - NA
Eduvirges Vieira foi atropelada na BR 262 e morreu no local |
A mulher era evangélica e seguia para o culto da Igreja Presbiteriana no bairro. Ela estava com uma Bíblia nas mãos. Testemunhas informaram à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que o motorista estava em um Gol Branco, quatro portas, e falava ao celular quando aconteceu o acidente.
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O automóvel, que trafegava no sentido Vitória-Viana, depois de atropelar a mulher, andou cerca de 50 metros na contramão e fugiu, subindo uma ladeira, na Rua Henrique Alves.
"Minha mãe! Cadê minha mãe, dona Maria? Cadê minha mãe?", gritava aos prantos o motorista de ônibus Marco Antônio Vieira, 42, enquanto era abraçado pela aposentada Maria das Graças Bridi Novaes, 60, vizinha e amiga da vítima há mais de 10 anos.
"O marido dela está viajando. Ele está no Pará. Nenhum familiar na casa dela, aqui em Jardim América, teve coragem de vir até aqui para reconhecer o corpo", disse dona Maria, alguns momentos antes da chegada de Marco Antônio.
O motorista atropelador foi identificado pela PRF como Luan Victor dos Santos Cunha, 20. Ele teria pego o carro emprestado com a mãe da namorada para chegar mais rápido a um concurso público. A polícia identificou o carro, porque testemunhas anotaram a placa. O Gol foi apreendido em Bela Aurora, Cariacica.
Duas jovens que passaram pelo local do acidente, pouco depois do atropelamento, tentaram perseguir o motorista pelas ruas internas do bairro Jardim América, mas não conseguiram alcançar o homem, que estava sozinho no veículo e desenvolvia alta velocidade. O pedaço de um dos para-choques do veículo foi recolhido por elas e entregue a policiais rodoviários federais que atenderam a ocorrência na BR-262.
"Assim que passamos por aqui algumas pessoas que viram o acidente gritaram para nós: 'Corre atrás, corre atrás do atropelador'. Fomos atrás, mas foi em vão. Ele conseguiu fugir. Fugiu falando ao telefone celular, como se estivesse contando o que havia acontecido. Fiquei muito sensibilizada com o que aconteceu, até porque essa senhora que foi atropelada lembra um pouco a minha mãe", disse a auxiliar de produção Keite Silva de Oliveira, 23, uma das motociclistas que tentaram interceptar o motorista do Gol atropelador.
A Gazeta
Paulo Rogério - Da Redação Multimídia
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