sábado, 21 de maio de 2011

Kid Abelha: Pintura Íntima

É fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada


Pintura Íntima
Composição : Leoni e Paula Toller

Vem amor que a hora é essa
Vê se entende a minha pressa
Não me diz que eu tô errado
Eu tô seco, eu tô molhado

Deixa as contas
que no fim das contas
O que interessa pra nós
É

fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada
fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada


Larga logo desse espelho
Não reparou que eu tô até vermelho
Tá ficando tarde no meu edredon
Logo o sono bate

Deixa as contas
que no fim das contas
O que interessa pra nós
É

fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada



RPM e Kid Abelha caem de novo na estrada

Bandas paulista e carioca voltaram nesta semana aos palcos




Ontem à noite, o RPM voltou aos palcos sem "um grama de naftalina" na química entre seus integrantes. Quem afiança é o vocalista, guitarrista e letrista Paulo Ricardo. Em seu terceiro retorno, a banda, havia oito anos apartada, fez um show no Credicard Hall, em São Paulo.

A apresentação foi uma oportunidade de testar quatro músicas novas que estarão no CD a ser lançado no segundo semestre, o primeiro de estúdio desde 1988. Eles sabem, no entanto, que o público sai de casa para ouvir os sucessos de uma hoje muito distante década de 80.

Ouça aqui músicas inéditas do RPM

No último "Domingão do Faustão", que os saudou como "uma das maiores bandas da história", espremeram a inédita "Dois Olhos Verdes" entre seus clássicos "Olhar 43", "Louras Geladas" e "Rádio Pirata". Mais da metade do show do RPM ontem seguiu a linha retrô.

Fim do recesso

Também nesta semana, foi o Kid Abelha que fez o caminho de volta à sua cidade natal, o Rio de Janeiro, depois de quase quatro anos de recesso. Levou ao palco "Alice", "Pintura Íntima", "Como Eu Quero". No dia 30 de julho, é a vez de eles subirem ao palco da Arena Vitória (antigo Ginásio Álvares Cabral), em Vitória.

O trio Paula Toller-George Israel-Bruno Fortunato (então com Leoni, baixista e compositor) lançou o primeiro LP, Seu Espião, em 1984. Um ano depois, surgia o RPM, em São Paulo. A explosão do som com toque eletrônico de Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni foi enorme, a ponto de as suas vendas se compararem às dos campeões da época, Roberto Carlos e Xuxa. Mas em dois anos já viria a primeira separação.

Enquanto isso, o trio carioca, depois da saída de Leoni, se manteve uno. Os projetos solos de Paula e George vieram, mas não chegaram perto da sensação dos trabalhos em grupo, e, no ano passado, eles constataram que já era a hora da retomada.

O Kid tem duas músicas novas, mas nenhuma previsão de CD. A volta não é definitiva, George alerta. Já Paulo Ricardo não tem pudores de dizer que sempre lhes faltou maturidade para manter o RPM junto - quem viu o programa "Por Toda a Minha Vida", da TV Globo, sabe que ele está falando de excesso de álcool, drogas e fama.

Desta vez é diferente, garante. Todos "passaram dos 40 há muito tempo", e estão dispostos "a voltar de vez". "Todas as questões foram resolvidas e estamos com o mesmo astral do começo da carreira", acrescenta. (AE)

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