Americanos têm relutância em dividir dados sobre sexo e sucesso profissional na web
Reuters Life
NOVA YORK - Embora muitos trabalhadores norte-americanos tenham entrado em sites de redes sociais como o Facebook e o LinkedIn, eles ficam desconfortáveis em compartilhar informações sobre suas vidas sexuais ou salários, de acordo com uma nova pesquisa.
Entrevistas com 2.118 adultos nos Estados Unidos revelaram que pouco mais de três em cada quatro pessoas participam de redes sociais, mas elas tendem a postar coisas como suas opiniões sobre restaurantes ou fotos de viagens.
"Nesses tempos de excesso de informações compartilhadas, as pessoas tendem a evitar alguns tópicos, como, por exemplo, seus salários", afirmou Rusty Rueff, especialista em carreira da Glassdoor.com, site de busca de oportunidades que comissionou a pesquisa Harris.
A pesquisa on-line Harris também mostra que de 55% a 70% das pessoas não se importa em compartilhar informações que não sejam pessoais, mas ficam mais resistentes em falar das atividades de seus filhos e das compras de objetos para casa.
Apenas 2% afirmou estar confortável em compartilhar dados sobre sua vida sexual ou detalhes sobre seu salário. Trabalhadores também se mostraram mais inclinados a compartilhar seu estado de relacionamento do que informações sobre sua rotina em corporações.
Rusty afirmou que o medo e as normas da sociedade estão por trás da relutância em compartilhar tais dados.
Ainda de acordo com a pesquisa, mais mulheres do que homens usam sites de redes sociais e pessoas de 18 a 34 anos de idade têm maior inclinação em dividir informações sobre relacionamentos, trabalho e carreira do que outras faixas etárias.
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