Nesta semana, um vídeo que caiu na internet exemplifica bem esse tipo de bullying. Nele, colegas tiram onda com um garoto gordinho, identificado por sites estrangeiros como Casey, aluno de 16 anos num colégio australiano.
Agora, uma notícia melhorzinha: você não está sozinho. A maioria absoluta dos jovens já foi vítima de bullying. Em algum momento, alguém inventa um apelido maldoso, um motivo para te transformar em tiro ao alvo da galera.
Pelo que o vídeo abaixo mostra, Casey decidiu não cair na pilha e, de supetão, reagiu aos socos de um colega magrinho.
Pela brutalidade do revide, o garoto ganhou o apelido de "Pequeno Zangief" --referência a um lutador brutamonte do game "Street Fighter".
De vítima, Casey passou a estrela. O vídeo em que retruca o bullying se espalhou feito foguete pela internet. Até site ele ganhou.
Depois de assistir ao vídeo, você talvez tenha pensado: "Boa, Casey!". Foi essa, ao menos, a reação em massa dos internautas.
É importante saber lidar com as provocações. Dar o troco na mesma moeda, contudo, é incentivar a máxima "violência gera violência".
Cristiane Ferreira da Silva é mãe de um garoto de 13 anos, alvo de chacotas por cinco anos. No ano passado, ele "explodiu", segundo Cristiane, e partiu para cima dos agressores.
Ela condenou o comportamento do filho, mas acha que a culpa maior é da escola, que fechou os olhos para o bullying contínuo que um de seus alunos sofria.
"Diretor e professores têm de admitir que o bullying acontece dentro da escola. Precisam chamar o pai dos agressores e o pai do agredido. Não dá para falar que isso é brincadeira, que adolescente é assim mesmo", disse.
Cristiane processou a escola municipal em que seu filho estudava (a primeira decisão na Justiça foi favorável a ela). Desde o ano passado, ela é presidente da ONG Educar Contra o Bullying, em São Paulo.
JIU-JITSU
Em janeiro, o Folhateen trouxe uma reportagem sobre como aulas de jiu- jítsu têm servido de ferramenta antibullying (assinantes da Folha ou do UOL podem ler a íntegra).
Rosa Maria Macedo, da psicologia da PUC, fez uma ressalva à tática: "Treinar alunos para se defender com luta é estimulá-los a usar a violência física para combater a violência psicológica".
Já o psicólogo Miguel Perosa acha que a luta pode ser um recurso se o diálogo não funcionar. "A denúncia é o primeiro passo. Mas não há diálogo com quem espanca."
As técnicas do jiu-jitsu, defendem professores da arte marcial, pode ajudar o jovem a paralisar seu agressor, sem necessariamente machucá-lo depois. [Folha Online]
Garoto que agrediu vítima de bullying se defende na TV RIO - A TV australiana levou ao ar na noite desta segunda-feira (21) uma entrevista com Ritchard Gale, um garoto de 12 anos cujo vídeo agredindo um colega de 16, Casey Haynes, ficou famoso no mundo todo. Casey, que é gordinho, alega ser vítima sistemática de bullying praticado por Ritchard e outros garotos do colégio. O agressor, por sua vez, diz que o vídeo não mostra "tudo o que aconteceu": - Ele me agrediu primeiro - afirmou Ritchard, que alegou estar arrependido. - Ele está tentando se passar por vítima. Ele me empurrou, fiquei com muita raiva e fiz aquilo. Também em entrevista à TV australiana, Casey contou que chegou a pensar em se suicidar devido às constantes zoações que sofria por ser gordinho. O garoto, que ficou famoso mundialmente como Zangief Kid , em alusão ao golpe estilo "pilão" do personagem do game "Street fighter", que aplicou ao se defender, falou que as agressões físicas e psicológicas aconteciam desde a segunda série do ensino fundamental. - Fui colado num poste com fita adesiva. Colocaram a fita nos meus olhos e depois me colaram num poste - contou Casey, descrevendo o pior momento por que passou. - Pensei em suicídio. Parentes de Casey também participaram da entrevista, que tem cerca de 12 minutos. Seu pai disse desconhecer que seu filho era vítima de bullying até a divulgação do vídeo e se emocionou ao ver a entrevista do garoto. Já a irmã mais velha foi quem ajudou a superar os momentos mais difíceis. |
um certo homem sofria agressões de varias pessoas, sem mais nem menos lhe batiam e destruiam sua casa. um dia este homem saiu para caçar, sem querer bateu em uma casa de maribondo (pequenas abelhas)as abelhas reagiram e lhe picaram todo fazendo ele fugir. O homem se pôs apensar -como pode umas abelhas tão pequenas defendem a si mesma e sua casa e eu um homem feito sou um saco de pancadas, no mesmo dia chegou em sua casa amolou uma foice e matou o primeiro que tentou lhe agredir, dai em diante ninguem mais lhe agrediu.
ResponderExcluirNinguem apanha para sempre, a escola prescisa tomar providencias esse video insentivarar outros estudantes a reagir e as consequencias pode ser muito mais pior.
não de