segunda-feira, 14 de março de 2011

Atlântida. Sucumbida por a uma tsunami, cidade perdida de pode ter sido encontrada

Pesquisadores podem ter localizado cidade perdida de Atlântida
Ela sucumbiu a uma tsunami


Atlântida. Imagem meramente ilustrativa
NORTHAMPTON - Um time de pesquisadores americanos pode ter finalmente localizado a cidade perdida de Atlântida, metrópole legendária que sucumbiu a uma tsunami, há milhares de anos, na Espanha.

- É difícil entender que a tsunami tem o poder de varrer 100 Km de terra, mas é disso que estamos falando - disse o professor Richard Freund, da Universidade de Hartford, Connecticut, que liderou a pesquisa.

Para solucionar o mistério, a equipe usou uma foto de satélite de uma suspeita cidade submersa para encontrar a localização, ao norte de Cadiz, na Espanha. Lá, enterrada nos pântanos do Parque Doña Ana, eles acreditam ter mapeado o antigo domínio conhecido como Atlântida.

O time de arqueólogos e geólogos em 2009 e 2010 usou uma combinação de radar, mapeamento digital e tecnologia subaquática para pesquisar a localização. Primeiro, descobriram uma série de cidades memorial construídas à imagem de Atlântida.

- Os moradores que não pereceram na inundação pela tsunami foram para o interior e construíram novas cidades - disse Freund, que vai revelar a descoberta no novo canal da National Geographic chamado "Finding Atlantis".

O filósofo grego Platão escreveu sobre a cidade há 2.600 anos, descrevendo-a como "uma ilha situada em frente ao estreito chamado de Pilares de Hércules", como o Estreito de Gibraltar era conhecido na antiguidade. Com a descrição detalhada de Platão como mapa, as buscas foram direcionadas no Mediterrâneo e no Atlântico como melhores possibilidades de localização da cidade. O debate sobre se a cidade realmente existiu dura milhares de anos. Os diálogos de Platão de 360 A.C. são as únicas fontes históricas de informação sobre a cidade.

Especialistas planejam futuras escavações no local onde acreditam que Atlântida esteja localizada e nas cidades misteriosas da Espanha para estudar mais a fundo formações geológicas e artefatos.


Reuters


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