A arquiteta Adriana Villela, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Vilella, foi presa ontem pela manhã no Leblon. Adriana está sendo acusada pelo Ministério Público do Distrito Federal de tentar atrapalhar as investigações sobre o assassinato do pai, da mãe Maria Carvalho Mendes Villela e da empregada do casal Francisca do Nascimento em agosto de 2009.
Promotores do caso suspeitam também que policiais corruptos estariam também tentando obstruir a investigação. "Condutas irregulares praticadas por policiais civis, todas com o objetivo de beneficiar Adriana Vilela, obrigaram o MPDFT a rever seu posicionamento anterior que permitia que a acusada respondesse o processo em liberdade", sustenta nota distribuída pelo Ministério Público.
Os promotores Maurício Miranda Marcelo Leite Borges e José Pimentel Neto recolheram indícios de que Adriana e alguns policiais estariam tentando impedir o andamento das investigações, marcadas por denúncias de tortura e falhas graves na apuração. Até uma vidente foi chamada para supostamente ajudar na primeira fase do inquérito.
Adriana, que já esteve presa na num dos momentos mais conturbados da apuração, é apontada como a mandante do crime. Depois de presa no Leblon, Adriana seria transferida para Brasília. O Ministério Público espera mantê-la na cadeia pelo menos até a conclusão das investigações. O ex-porteiro do prédio Leonardo Alves e o sobrinho Paulo Santana já tinham sido presos e confessado o crime. A Gazeta
Entenda o caso
A Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida) entregou para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no último dia 11, o inquérito concluído sobre do triplo homicídio da 113 Sul do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O documento manteve os indiciamentos da filha do casal assassinado, a arquiteta Adriana Villela, do ex-porteiro Leonardo Campos Alves, de seu sobrinho, Paulo Cardoso Santana, e de um suposto comparsa, Francisco Aguiar, além de uma amiga de Adriana, de nome Regina. Também são mantidos os indiciamentos da vidente Rosa Maria Jaques, de seu marido, João Tochetto, da empregada Guiomar Barbosa, da ex-delegada chefe da 1ª DP, Martha Vargas, e do policial Augusto Alves. Estes últimos por atrapalharem as investigações.
Os autores confessos do crime, o ex-porteiro e seu sobrinho, tiveram o pedido de prisão preventivo por tempo indeterminado acatado pelo juiz Fábio Esteves no dia 14 de janeiro.
Acho um grande absurdo essas prisões de Adriana, pois até hoje não foi apresentado nenhuma prova factual.
ResponderExcluirPrecisamos ficar de olho nas injustiças.
Acho um grande absurdo essas prisões de Adriana, pois até hoje não foi apresentado nenhuma prova factual.
ResponderExcluirPrecisamos ficar de olho nas injustiças.
E pensar que esse caso se arrasta pelos tribunais até hoje. Como nossa Justiça é demorada.
ResponderExcluirAh, acho que Adriana é inocente.