O tenente-coronel da Polícia Militar Carlos Rogério Gonçalves de Oliveira foi exonerado do cargo de comandante do 2° Batalhão da corporação, em Nova Venécia. O militar é acusado de assédio sexual contra uma subordinada. De acordo com o diretor da Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo, Flávio Gava, como a mulher não cedeu ao assédio, acabou punida pelo oficial.
"Ele assediou uma soldado. Ela não cedeu ao assédio e, por consequência, foi punida com prisão e transferida para outra unidade operacional. No momento em que isso aconteceu ela estava grávida, porque tem uma relação com uma pessoa de fora da PM, e quase perdeu o filho, teve uma série de complicações. Esse foi apenas um dos casos cometidos por pessoas que não estão preparadas para comandar outras pessoas".
Em um trecho de e-mail (veja ao lado) enviado pelo tenente-coronel à soldado ele pergunta a ela o que seria melhor: ser "concubina ou motorista". O assédio acontecia, segundo o diretor da Associação de Cabos e Soldados, há mais de um ano.
De acordo com a Associação, durante o período em que o oficial ficou à frente do 2º Batalhão, cerca de 40 militares, entre soldados, sargentos e oficiais, foram remanejados sem que pedissem para sair e sem nenhuma justificativa, por determinação do comandante.
A exoneração do oficial foi publicada nesta quinta-feira (23) no Boletim do Comando Geral, que já designa outro militar para assumir o posto, o major Rogério Maciel Barcelos. A portaria é assinada pelo atual comandante da PM, coronel Oberacy Emmerich Júnior. Uma sindicância já foi aberta contra o tenente-coronel para apurar, além da denúncia de assédio sexual, perseguição a subordinados e desrespeito a um superior.
Para o representante dos cabos e soldados a Justiça foi feita "parcialmente" e diz que espera uma punição "exemplar" para o oficial.
O assessor de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Antônio Augusto da Silva, informou que o tenente-coronel Gonçalves está em férias e se apresentará à corporação no dia 19 de janeiro, quando deve receber uma nova função. Ele continuará a receber o salário, cerca de R$ 8 mil, de forma integral.
O assessor da PM frisou que a exoneração do cargo não tem relação direta com as acusações, já que a apuração ainda está em andamento. Ainda segundo ele, foram duas as denúncias que chegaram oficialmente à Polícia Militar: uma delas foi feita pela Associação de Cabos e Soldados e outra, anônima, chegou à ouvidoria do Ministério Público e depois encaminhada à PM. Esta última denúncia é a que trata do assédio sexual.
A sindicância aberta contra o tenente-coronel Gonçalves deve ser concluída em até 30 dias a partir da data de instauração. A reportagem tentou contato por telefone com o militar, mas as ligações não foram atendidas
Fonte: A Gazeta

Assédio de que? Mulher quando é rejeitada inventa tanta coisa!
ResponderExcluirPela texto acima e pela reportagem que pude ver na TV, inclusive as mensagens de celular, esse senhor vai ter que ser um "Capitão nascimento" para provar o contrário. Vela o torpedo que ele mandou para a subordinada: "Pense com carinho.....
ResponderExcluirQual é melhor: "Concubina ou motorista"....??????"
Só não vê quem não quer
É claro e notório, o comportamento imoral desse indivíduo. Que usa a farda e o poder para coagir, pensando que pode fazer como quer. Ele diz que já saiu com ela várias vezes, porém a convida pra ser cocumbina ou motorista dele, que forma é essa de agradar se ele afirma já teve algo com ela.Contraditório ele hein! Que sirva de exemplo pra os que usa desse comportamento sordido. BEM FEITO.
ResponderExcluirTenho pena desse individuo, pois essa subordinada SUELEN Soldadadinha não vale nada, é uma p... de carteirinha assinada, alem ja ter tido um caso com esse tenente-Coronel Carlos Rogério tem caso com diversos homens da cidade.
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