quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agressão: Marido bate, morde e corta cabelo de mulher com faca no ES.

Uma operadora de caixa de 23 anos levou socos e mordidas do próprio marido dentro de casa e ainda teve o cabelo cortado com uma faca de cozinha. Ela morava em uma cidade no norte do Espírito Santo e fugiu de casa com a roupa do corpo para se livrar da violência doméstica.

"Ele pediu para eu não cortar o cabelo, eu cortei e ele achou que poderia mandar em mim. Cansei de homem mandar e bater", conta a vítima, que prefere não se identificar. "Ele começou a cortar com a tesoura e ela quebrou, aí ele pegou uma faca. Ele poderia até me matar se ele quisesse. Se quem é capaz de fazer o que ele faz, é capaz de fazer coisa pior", garante a jovem.

Mesmo escondida ela teme as ameaças do homem com quem é casada há quatro anos. "Ele acha que é o dono do mundo, que pode me bater, me chutar, me machucar. Acha que pode matar minha família. Ameaça todos da minha família. Já ameaçou todos falando que se não me achasse iria pegar os meus irmãos".

Revoltada com a situação, a jovem procurou a polícia na cidade onde mora, mas o local não possui Delegacia da Mulher e ela foi aconselhada a procurar uma cidade vizinha. Ao fugir e pedir ajuda à Delegacia da Mulher em Vila Velha, a vítima das agressões não conseguiu fazer a denúncia, que poderia ser registrada apenas onde a violência aconteceu. Familiares da jovem estão revoltados com a dificuldade em denunciar o marido da operadora de caixa. "Como é que pode uma pessoa que está fugindo - sendo ameaçada de morte - procurar ajuda e eles mandarem ela para outra cidade?", questiona um parente da vítima.


A Polícia Civil afirmou que o atendimento não foi negado à vítima na Delegacia da Mulher de Vila Velha. De acordo com a assessoria de imprensa, os policiais explicaram para a jovem que ela poderia fazer uma nova ocorrência, mas que o caso seria investigado pela delegacia do município onde ela fez o primeiro registro. A delegada Maria Aparecida de Azevedo se colocou à disposição para atender a vítima. (Da Folha Vitória) 

ONU divulga estatísticas e tendências sobre as mulheres

Brasília - A Organização das Nações Unidas (ONU) lança hoje (20), em Nova York (EUA), o documento As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas. O relatório contém os dados mais recentes sobre os progressos alcançados pelas mulheres em todo o mundo em oito áreas: população, família, saúde, educação, trabalho, poder e tomada de decisões, violência contra as mulheres, meio ambiente e pobreza.

O relatório está disponível na íntegra, na internet, no endereço http://unstats.un.org/unsd/demographic/products/Worldswomen/WW2010pub.htm

"A violência contra as mulheres exacerba HIV '

Violência contra a Mulher (VCM) foi designada a um único indicador mais visível das relações de poder  das desiguais entre homens e mulheres.

Na África, tem sido observado em grande parte impulsionado pela nocivas práticas e crenças culturais e práticas tradicionais. Isso está contido em um relatório da África Austral HIV e Aids Serviço de Disseminação de Informações (SAfAIDS).

O relatório afirma que vítimas de violência aumenta risco de uma mulher à infecção pelo HIV em relação aos homens. Além disso, afirma que a violência contra as mulheres foi simultaneamente uma causa e uma consequência da infecção pelo HIV.

"Medo da violência pode impedir as mulheres de uma informação sobre o HIV acessando, divulgando o seu estatuto, ou acesso a tratamento e serviços de aconselhamento, portanto, violando o seu  acesso a direitos humanos básicos", afirma o relatório.

É ainda afirmado que a a intrincada ligação entre direitos das mulheres, cultura, violência contra mulheres e HIV nunca foi mais evidente do que agora, com a emergência de debates em torno de vários parceiros sexuais simultâneos como o fator mais agressivos que influenciam a transmissão do HIV na África Austral.

Advocacia e Coordenadora de Marketing Zanele Zwane disse que a falta de uso consistente do preservativo em longo prazo, parcerias múltiplas e concorrentes, juntamente com a incapacidade da mulher para negociar o sexo seguro foram gatilhos para aumentar a vulnerabilidade das mulheres ao HIV à e violência contra as epidêmicas às mulheres.

Isto é evidente, com base na Suazilândia, indica relatório do Grupo de Ação Contra o Abuso que mostrou que entre a sua clientela de casos de violência baseada no gênero, havia clientes HIV positivo, que indica a ligação entre o HIV e violência de homens contra mulheres.(observer.org.sz)

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