quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Goleiro Bruno escreve carta à OAB, diz advogado‎

Atleta escreveu carta à OAB; defensor em questão nega acusação
Do R7



O advogado Ércio Quaresma, que defende o goleiro Bruno Fernandes, preso desde julho deste ano acusado da morte da ex-amante Eliza Samudio, afirma que o atleta escreveu uma carta em que relata o assédio de um outro advogado na cadeia. No texto, publicado no blog de Quaresma, o jogador diz que o advogado José Arteiro Cavalcante Lima esteve na penitenciária Nelson Hungria, onde está preso, para lhe oferecer seus serviços.

A carta foi escrita pelo goleiro, segundo Quaresma relatou em seu blog, após a visita de Lima na última sexta-feira (13). O documento é direcionado à presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Minas Gerais. Na carta, Bruno diz que estranhou a visita, principalmente, por não ser na presença de Quaresma.

Procurada pela reportagem do R7, a OAB informou na tarde desta quarta-feira que nenhuma carta havia sido entregue na seção de Minas até por volta das 17h. O advogado Quaresma foi procurado pela reportagem em seus telefones, mas nenhum atendeu.

O advogado José Arteiro Cavalcante Lima confirmou que esteve na penitenciária para falar com Bruno a pedido de seu cliente Roberto Tibúrcio, empresário do goleiro, segundo o defensor. Ele alega que seu cliente queria falar com o jogador, porém, foi impedido de fazer a visita. Por isso, ele entrou na cadeia para falar com Bruno. Lima disse que entregou uma carta do empresário para o goleiro.

- Ele [Tibúrcio] me pediu para ir falar com o Bruno para resolver a situação dele no Flamengo. Eu só fui porque eu trabalho para o Tibúrcio O diretor do presídio não deixou o Tibúrcio entrar [para visitar o atleta], por isso levei a carta.

Lima diz que não leu a carta entregue pelo empresário ao goleiro.

Bruno e mais seis pessoas são suspeitas de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Ela teria sido sequestrada e morta no início de junho passado na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo um primo de Bruno que disse ter presenciado o crime.

R7

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