terça-feira, 27 de julho de 2010

Polícia investiga transmissão de cenas eróticas de adolescentes

Polícia investiga transmissão de cenas eróticas de adolescentes pelo Twitter
Imagens foram registradas em Porto Alegre e espalhadas na internet

A Polícia Civil investiga um caso de pornografia envolvendo adolescentes de Porto Alegre (RS). Um jovem teria postado no site de relacionamento Twitter, cenas eróticas de dois menores de idade, na madrugada de domingo (25).

As imagens estavam disponíveis a usuários do site de relacionamento por meio do site Twitcam, que permite a transmissão de vídeos ao vivo pela rede. Os dois não chegaram a ter relações sexuais, mas o vídeo mostra partes íntimas do corpo da garota de 16 anos. Na ocasião, o adolescente diz que, se recebesse 20 mil acessos, tiraria a virgindade da menina.

O adolescente suspeito de divulgar de cenas eróticas entre ele e uma garota no site de relacionamento Twitter esteve na DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos) nesta terça-feira (27) onde conversou com o titular Emerson Wendt na tarde desta terça-feira. Os policiais apreenderam o computador do jovem e a menina que aparece nas imagens também foi ouvida pela polícia.

Na manhã desta terça-feira, o garoto voltou à internet, desta vez para se explicar por meio de um vídeo no site YouTube. Nele, o adolescente tenta esclarecer a polêmica e afirma que recebeu 26 mil acessos.

O titular da DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos), delegado Emerson Wendt, recebeu várias denúncias em seu Twitter pessoal. Mesmo com o jovem suspeito tendo tirado do ar o seu Twitter e Orkut, policiais da DRCI conseguiram ainda encontrar dados.

De acordo com ele, a menina sabia sobre as filmagens e aceitou a situação por causa de uma aposta entre os dois. Ele nega ter drogado ou ameaçado a amiga a fazer algo contra sua vontade. E ainda reclama que teve de sair do Orkut e do Twitter devido ao grande número de reclamações e protestos.

Wendt disse que as investigações estão começando e por isso não comentaria o caso, para não atrapalhá-las. Ele afirmou que poderá enquadrar quem transmitiu as imagens com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no que se refere a cenas de sexo.

Assista ao vídeo:

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