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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Tecido inteligente pode detectar doença, diz estudo


Pesquisadores espanhóis desenvolveram um tecido inteligente que diagnostica o estado de saúde da pessoa que o veste graças a uma tintura de nanotubos de carbono. A substância transforma a peça de roupa em um condutor elétrico capaz de detectar processos químicos.

O pesquisador Francisco Andrade, do grupo de pesquisa da Universidade Rovira i Virgili (URV) de Tarragona, no nordeste da Espanha, dirige esse projeto que transforma as fibras têxteis em detectores de substâncias químicas que fornecem dados sobre o estado de saúde, com aplicações também para fins esportivos.


O suor é transformado pelo tecido em sinal
elétrico com informação sobre o paciente
 

O tecido banhado em uma tintura de nanotubos de carbono detecta as substâncias químicas presentes nos fluidos corporais (como suor e urina) e as transforma em sinais elétricos enviados para um computador ou qualquer dispositivo móvel inteligente para que sejam interpretados por um médico ou pelo próprio usuário.

Em um prazo de três e quatro anos, segundo os pesquisadores, poderão ser encontradas no mercado peças de roupa interativas que, metaforicamente, passam a comportar-se como um neurônio, resumiu Andrade.


O método é "rápido, simples e econômico", e os pesquisadores demonstraram que podem "determinar muitos tipos de íons e também o ph de uma forma simples e rápida", e por isso a roupa tratada assim "pode detectar propriedades de nosso corpo sem nos darmos conta" mediante um sistema nada invasivo, explicou o pesquisador.

Por enquanto, os sensores na roupa foram testados em um manequim e se observou que podem detectar de forma direta a composição do suor artificial.

Utilidade
Os pesquisadores confiam que estes tecidos inteligentes sejam muito úteis para controlar, por exemplo, a cicatrização de uma ferida ou diagnosticar em seguida doenças como o diabetes e a fibrose cística.

A roupa inteligente também tem finalidades esportivas, já que a composição do suor está relacionada ao estado metabólico do atleta.

O grupo de pesquisa desenvolve também sensores de creatinina que poderão agir como uma "fralda inteligente" que meça componentes da urina e sensores de trombina para detectar sangramentos e outras biomoléculas. (G1)


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Novo tecido auto-limpante é o sonho de toda dona de casa


Novo tecido auto-limpante é o sonho de toda dona de casa
Material criado por cientistas chineses se livra de sujeira e manchas ao ser exposto ao Sol
Elaine Cristina Ferreira trabalha em lavanderia de orfanato em Jacarepaguá: tecido auto-limpante facilita vida de donas de casa e ajuda a proteger o meio ambiente Gustavo Azeredo / O Globo

RIO Imagine nunca mais ter que lavar roupas, bastando pendurá-las ao Sol para se livrar das manchas e sujeira. É o que promete um revolucionário tecido desenvolvido pelos cientistas chineses Mingce Long e Deyong Wu, da Universidade de Jiao Tong, em Xangai.

Banhado com uma camada de nanopartículas de dióxido de titânio, composto geralmente usado em protetores solares, e nitrogênio, o tecido de algodão promete facilitar a vida das donas de casa do futuro e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente, economizando água e diminuindo o consumo de sabão e detergentes. Quando expostas à luz solar, essas nanopartículas se quebram, matando bactérias e removendo manchas de sujeira. Outras nanopartículas de prata e iodo ajudam a acelerar o processo e seu revestimento químico permanece intacto depois de lavagens e secagens tradicionais.

Artigo sobre a invenção do material foi publicado no periódico científico ACS Applied Materials & Interfaces, da Sociedade Americana de Química.


| O Globo