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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mamonas Assassinas: o cometa da alegria que passou em nossas vidas

Vídeo: Mamonas Assassinas - Reportagem após o acidente no JN

Mamonas Assassinas

Estávamos no ano de 1995 e já fazia um bom tempo que o Rock não era mais a sensação do momento. Mas cinco rapazes viriam a mudar o cenário musical da época. Numa carreira meteórica, nunca uma banda fez tanto sucesso em tão pouco tempo. Os Mamonas Assassinas foram responsáveis por uma das maiores vendagens de disco no Brasil. Em um espaço curto de tempo venderam mais de 1 milhão de cópias e alcançaram um sucesso estrondoso.

Antes da fama, Julio Rasec, Bento Hinoto e os irmãos Samuel Reoli e Sérgio Reoli, formavam em Guarulhos - SP, uma banda chamada Utopia especializada em covers de Rush e Legião Urbana. Durante uma apresentação num ginásio da cidade o público pediu para que fizessem um cover da banda Guns N'Roses. Como nenhum deles sabia a letra, chamaram alguém da platéia para subir ao palco e cantar. Um rapaz que atendia por Dinho se apresentou, mas ele também não sabia a letra da música. Levou o público às gargalhadas com as palhaçadas que fez, com isso acabou sendo convidado a fazer parte da banda.

A Utopia passou a fazer apresentações periódicas pela cidade de São Paulo. Participaram de programas televisivos regionais e chegaram até a gravar um disco que não vendeu mais que cem cópias. O Utopia se caracterizava pela seriedade de suas músicas, mas como não conseguiram alcançar o sucesso esperado decidiram investir numa mudança radical. Não foi uma tarefa difícil, pois todos já tinham por natureza um espírito brincalhão e também já tinham escrito diversas músicas com letras engraçadas para brincar com amigos e parentes.

A primeira providência foi modificar o nome da banda. Entre opções como Os Cangaceiros De Teu Pai, Coraçõezinhos Apertados, Uma Rapa de Zé e Tangas Vermelhas, acabaram escolhendo Mamonas Assassinas, pois segundo o vocalista foi o nome que mais os fez rir. Engana-se quem pensa que o nome foi inspirado naquelas famosas frutinhas verdes e espinhentas. Na verdade o nome significava seios grandes como pode ser identificado no nome em inglês que criaram para a banda: The Killer Big Breasts.

Gravaram uma fita demo e enviaram para diversas gravadoras. De início foram rejeitados por todas, mas Rafael Soares, amigo da banda, baterista do grupo Baba Cósmica, era filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares, e foi através dele que João conheceu o som dos Mamonas e resolveu investir naquele grupo irreverente. Assinaram contrato e em Abril de 95 lançaram o primeiro e único disco auto-intitulado, onde as piadinhas estavam incluídas das músicas até os agradecimentos no encarte.

Com o trabalho de uma assessora de imprensa contratada pelo empresário do grupo (e praticamente o sexto Mamona) Rick Bonadio, fizeram sua primeira aparição para o Brasil no programa Jô Soares Onze e Meia. A partir daí o sucesso foi inevitável. O disco começou a vender como água devido ao sucesso da faixa "Vira-Vira", uma música que conta as aventuras sexuais de um casal português numa paródia do cantor, também português, Roberto Leal.

Essa foi a primeira música a estourar, mas não demorou muito para que todas as faixas do disco estivessem na boca de todos. "Pelados em Santos", "Chopis Centis", "Mundo Animal", "Robocop Gay", "Sábado de Sol", entre outras eram executadas a exaustão nas rádios de todo o Brasil. Em diversas músicas Dinho fazia imitações perfeitas de famosos cantores brasileiros, como Belchior na faixa "Uma Arlinda Mulher".

Eram em média cinco shows por semana, estavam nas capas das revistas mais importantes do Brasil e as apresentações em programas de televisão se tornaram freqüente. Claro que a crítica musical ficou horrorizada com o sucesso de uma banda como os Mamonas Assassinas. Eram tachados de ridículos e palhaços da música, mas o público não estava nem aí.

Com uma sonoridade pop/rock que em algumas canções misturavam diversos elementos de outros estilos musicais, passavam do hard rock ao heavy metal sem dificuldades. Arranjos criativos, letras escrachadas e divertidas conquistaram jovens, adultos, idosos e crianças.

Mas um acidente fatídico viria a interromper a carreira dos jovens de Guarulhos. Em 2 de Março de 1996 a banda voltava de sua última apresentação no país, em Brasília, de onde partiriam para uma turnê em Portugal, quando o avião Learjet onde viajavam se chocou com a Serra da Cantareira em São Paulo.

Esse acontecimento chocou o Brasil. Não se via tanta tristeza no país deste a morte do piloto Ayrton Senna quase dois anos atrás. Milhões de pessoas acompanharam tudo pela TV, desde o resgate dos corpos até o enterro na cidade de Guarulhos. No velório foram milhares de pessoas se espremendo para dar o último adeus àqueles que haviam se tornado ídolos nacionais. Depois disso os Mamonas tiveram lançados bonecos, livros, cd-rom, álbum de figurinhas e uma coletânea com versões ao vivo de algumas músicas e faixas inéditas. Os Titãs chegaram a gravar um cover da música "Pelados em Santos" no álbum "As Dez Mais".

Até hoje críticos musicais e estudiosos da sociedade se perguntam como foi que um grupo como os Mamonas Assassinas alcançou tanto sucesso entre todas as faixas etárias e sociais da nossa população. Todos procuram uma explicação para a fama estrondosa que o grupo alcançou. Seria o estilo musical? Seriam as letras das músicas? Seria a irreverência de seus integrantes? Será que o povo estava precisando de alegria? Será que eram apenas uma moda passageira? Apenas se tornaram um mito devido ao acidente que interrompeu drasticamente suas vidas?


Por Carlos, o Chacal

Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

sábado, 15 de outubro de 2011

Raul Gil proíbe Luan Santana de cantar em seu programa, no SBT‎

Raul Gil veta Luan Santana em seu programa, diz jornal
Segundo informações da coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo, não vai bem a relação entre Raul Gil e Luan Santana. O cantor, que já vinha se recusando a participar da atração do SBT por causa de José Messias. Messias já havia feito algumas críticas ao trabalho de Luan, que não foram bem digeridas.

O garoto disse que só se apresentaria no programa  do SBT se o jurado José Messias não estivesse na gravação, informa Alberto Pereira Júnior para a Folha de S. Paulo.

Azedou de vez a relação entre
Raul Gil e Luan Santana.
Com o pedido do cantor, a direção do "Programa Raul Gil" bateu o martelo e decidiu proibir qualquer menção ao artista. Nenhum calouro ou criança pode tocar no nome de Luan Santana nem cantar as suas músicas.

O mineiro José Messias é bastante respeitato no meio artístico. Ele começou no rádio em 1945 quando veio para o Rio de Janeiro. É jornalista, músico, crítico musical e é considerado um representante da história viva da convergência de comunicação no Brasil nos séculos XX e XXI. Messias é jurado do programa Raul Gil há 11 anos e as suas análises sobre calouros costumam revelar-se como profecias, tanto para o bem como para o mal.

O Programa Raul Gil revela talentos dando oportunidades desde 1963, na extinta Rede Excelsior. De lá para cá já passou por várias emissoras, sempre com bons índices de audiência. Atualmente no SBT, a atração tem conquistado constantemente a vice liderança nas tardes de sábado. [Com Informações de Terra e O reporter]


Luan Santana: "tenho medo de morrer como os Mamonas"

O ídolo sertanejo admitiu ter medo de avião


Luan Santana revelou, em entrevista para a revista Ti-ti-ti desta semana, que teme morrer em um desastre aéreo: "tenho medo de morrer em um acidente de avião como os Mamonas Assassinas".


O cantor falou sobre o susto que passou em uma viagem: "durante um voo para Colatina (ES) chovia demais. Era uma escuridão total, não dava para ver um palmo à nossa frente. O piloto fez várias tentativas de pouso. Os rasantes eram tão fortes, que eu tinha a impressão de que faltava oxigênio e eu iria desmaiar. Naquele dia, pensei que o avião ia se espatifar. Mas, graças a Deus, na quarta tentativa ele conseguiu pousar".


O cantor revela que antes de embarcar pede proteção: "toda vez que entro num avião eu rezo. Peço pra Deus abençoar o piloto, proteger as pessoas da aeronave e nos permitir fazer uma viagem tranquila, sem turbulências. Mesmo assim, durante o voo, fico tão tenso que não consigo pregar o olho".


Luan admite o medo e conta se pudesse evitaria andar de avião. "Se pudesse escolher, viajaria de ônibus sim. Mas não tem jeito, como tenho shows em cidades diferentes do Brasil todo dia, a única forma de chegar a tempo é indo de avião. Hoje, estou mais tranquilo, porque alugamos um jato seguro. Quando viajava de monomotor, que é mais frágil, meu medo era maior".

terça-feira, 14 de junho de 2011

Antes de acidente, Mamonas Assassinas planejavam se separar

A banda Mamonas Assassinas estava prestes a se separar quando sofreu o acidente aéreo que matou todos os seus integrantes.


Dinho, vocalista da banda, já havia acertado sua saída para se tornar humorista na televisão.

O segredo, que ficou oculto durante 15 anos, vai ser o grande trunfo do "Conexão Repórter" de amanhã (SBT).

"O programa procurou avançar, não ficar só na homenagem", conta Roberto Cabrini.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta terça-feira (14). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Mujica/Folhapress

Os músicos Bento, Sérgio, Júlio, Dinho e Samuel, integrantes da banda Mamonas Assassinas, que ia se separar antes de morrer