Viaje no tempo
Sessenta e cinco milhões de anos atrás, os dinossauros gigantes, esses ícones da pré-história agora permanentemente enraizada na cultura popular, desapareceram da face da Terra. Mas deixou para trás um legado vicioso, um primo distante réptil de proporções monstruosas que fazem seus parentes modernos parecem meros vermes. No fim, para saber mais sobre esta criatura, temos que viajar através da vastidão do tempo profundo, de volta a uma era conhecida como Paleoceno, cerca de 58 milhões anos atrás.
Neste momento, o impacto de um asteróide catastrófico que eliminou os dinossauros e muitos outros animais de grande porte já era uma lembrança distante. A Terra há muito havia recuperado, o clima se estabilizou e voltou em grande parte para o que tinha sido antes do evento de extinção, quente e úmido. O efeito estufa chamado que envolveu a Terra em um ambiente aconchegante cobertor de carbono, acolhedor, permitido florestas tropicais a se espalhar por todo o mundo, até os pólos eram verdes e exuberantes nesse momento.
Outro concorrente pela supremacia era uma cobra gigantesca, na verdade, a palavra é realmente gigantesca e não um eufemismo. Imagine caminhar através de um clima quente, com vapor úmido da selva sul-americana, e de súbito uma vegetação agita violentamente. Muito em breve, você ficaria cara a cara com uma cobra pesando mais de uma tonelada e medindo 50 metros de comprimento. Esta serpente era tão grande que poderia engolir um crocodilo inteiro sem mostrar uma protuberância, portanto, um ser humano representaria um lanche simples. Para dar uma idéia de quão grande era esse monstro, o maior cobra viva hoje, a anaconda gigante é apenas metade do tamanho.
A gigante Hoje ... Um verme Comparada com o seu antepassado
A Anaconda gigante é a maior cobra viva hoje, crescendo até 28 metros de comprimento, e é facilmente capaz de engolir um veado.
Fonte: wikipedia
No panteão dos predadores, é uma das maiores descobertas desde o T-Rex: uma cobra de 48 metros de comprimento, pesando 2.500 quilos. Descoberta de um tesouro de fósseis em uma mina de carvão colombiana. Esta serpente está revelando um mundo perdido de criaturas gigantes. Viaje de volta ao período após a extinção dos dinossauros e encontrar esse monstro predador.
"Essa coisa pesava mais que um búfalo e é mais comprida que um ônibus urbano", afirmou o especialista em cobras do Museu de História Natural de Nova York, Jack Conrad. Segundo ele, o monstro poderia "comer facilmente algo do tamanho de uma vaca e um ser humano estaria morto num instante".
Além disso, avalia o pesquisador, a fera provavelmente se alimentava de parentes antigos dos crocodilos em florestas tropicais há 58 e 60 milhões de anos.
Para o principal autor da pesquisa, o paleontólogo Jason Head, da Universidade de Toronto Missisauga, a pessoa que se deparasse com este animal estaria em apuros. "Se ela tentasse entrar no meu escritório, teria sérias dificuldades em passar pela porta", afirmou. O estudo foi publicado na edição desta quinta-feira da revista científica Nature.
"Embora seja uma parente das jiboias modernas, ela vivia mais como uma sucuri, e passava a maior parte do tempo na água", explicou Head. A cobra também era capaz de rastejar pela terra e de nadar.
A Titanoboa cerrejonensis bateu o recorde de tamanho ao superar uma serpente de 40 milhões de anos descoberta no Egito, que media 3,5 m. Já a maior cobra entre as espécies vivas é uma píton de 9 m.
Titanoboa cerrejonensis
Classe: Réptil
Família: parente vivo mais próximo é a jibóia
Gênero: Titanoboa cerrejonensis
Comprimento: Aprox. 49 metros de comprimento
Peso: Aprox.2500 libras = 1.133,98093 quilogramas, ou até 20 pessoas
Largura: 60-70 centímetros de largura, talvez dobrando de tamanho depois do jantar!
muito bom esse saite descobri tudo o q eu precisava
ResponderExcluirmuito legal
ResponderExcluirHá algumas décadas atrás (não milhões de anos), existiam serpentes de 20 a 30 mts!!! No Amazonas...
ResponderExcluirSe ainda existem baleias e tubarões gigantes; pq não?
Deve ter colecionadores (anos 70) que ainda detêm fotos!
Revista O Cruzeiro, do escritor Davi Nasser, que morava na Tijuca, perto do colégio que estudei (primário) e que hj em dia é o clube SESC!!!
Tenho vergonha de 1 país sem memória...