segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rapaz que degolou 7 em chacina em Doverlânvia diz que queria matar só um

Só queria ter matado um, diz rapaz que degolou 7 pessoas em GO

Aparecido Souza Alves passou por teste psicológico nesta sexta-feira (4).
Aparecido Souza Alves passou por teste
psicológico nesta sexta-feira (4).
O jovem Aparecido Souza Alves, 23, afirmou em entrevista à Folha que matou e degolou sete pessoas na pequena cidade de Doverlândia, no oeste de Goiás, porque queria roubar o dono da fazenda, seu ex-patrão. "Já tinha matado um, tive de acabar com o serviço", afirmou.

A informação está em reportagem de Afonso Benites publicada na edição desta segunda-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

A versão de que os crimes foram cometidos por "ganância", como ele mesmo diz, é mais uma que o desempregado dá para o crime. À polícia já havia apresentado oito versões diferentes --em uma, disse ter sido contratado pelo futuro sogro de Leopoldo, filho do pecuarista, que também foi morto.

Com ar cansado, um olho roxo e a barba por fazer, Alves está preso sozinho em uma cela da Delegacia de Homicídios de Goiânia. Ele foi transferido porque moradores de Doverlândia queriam linchá-lo.

Entenda o Caso:
Sete são mortos em chacina em fazenda em GO, diz polícia
Fazendeiro, filho, amigos e vaqueiro foram assassinados.
Segundo a polícia, adolescente de 14 anos teria ouvido gritos de vítimas.

Sete pessoas foram degoladas na noite de sábado (28) em uma fazenda a 43 km do município de Doverlândia, no sul de Goiás, a 413 km da capital. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas são: o fazendeiro, 57 anos, o filho dele, 22 anos, um vaqueiro da fazenda, 34 anos, um amigo do fazendeiro, 61 anos, a esposa do amigo, 65 anos, o filho do casal, 22 anos, e a  esposa do jovem, 24 anos.

De acordo com o sargento da Polícia Militar (PM) Divino Celso Teles, um adolescente de 14 anos estava no pasto da fazenda no momento do crime e chegou a ouvir gritos. O adolescente, que é filho do vaqueiro assassinado, teria procurado o cunhado do fazendeiro em outro ponto da propriedade para pedir ajuda.

Segundo a polícia, o fazendeiro e seu filho teriam sido degolados dentro da casa e arrastados pelos criminosos até o banheiro da residência. Com base no relato do adolescente, a polícia informou que ainda na noite de sábado quatro pessoas chegaram à propriedade para visitar o fazendeiro. Segundo a polícia, o vaqueiro acompanhou o grupo em direção à casa, mas todos teriam sido atacados nos arredores da residência. Os gritos das vítimas teriam chamado a atenção do adolescente no pasto.

Ainda de acordo com Teles, os corpos das outras cinco vítimas foram encontrados em uma estrada vicinal, perto da fazenda, na manhã deste domingo (29).

“No momento, não é possível falar sobre as causas do crime. Pelo que foi observado, nada foi revirado. O autor parece ter ido ao quarto do fazendeiro e se aproximado de uma mala, mas aparentemente nada foi levado”, diz o sargento.


Conforme informações iniciais da polícia, o proprietário do imóvel e o filho foram os primeiros a serem assassinados. Os outros teriam sido executados como uma forma de eliminar testemunhas.

Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Iporá, a 234 km de Goiânia, no centro do Estado. De acordo com informações iniciais, o crime será investigado pela 7ª Delegacia Regional da Polícia Civil, em Iporá.
(G1)

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