terça-feira, 15 de maio de 2012

Cirurgia bariátrica. Redução de estômago é última alternativa para tratar obesidade


Redução de estômago é última alternativa para tratar obesidade
No Brasil, 60 mil cirurgias foram realizadas em 2010.
Em MG, apenas quatro hospitais fazem o procedimento.

A cirurgia de redução de estômago é apontada pelos especialistas como a última alternativa no tratamento da obesidade, mas só no ano passado, 60 mil procedimentos desse tipo foram realizados no Brasil. Conseguir um lugar na mesa de cirurgia não é nada fácil.

A assistente administrativo Meire Jane Jesus dos Santos Batista esperou 18 longos meses. Foi o tamanho da fila que ela encarou para conseguir uma cirurgia de redução do estômago no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento foi feito há dois anos e meio e Meire continua com o acompanhamento médico.

A cirurgia de redução de estômago só é indicada para aquelas pessoas que estão muito acima do peso, com o índice de massa corporal igual ou maior que 40. E é vista como alternativa para pacientes que não responderam bem a outras formas de emagrecimento. Os médicos defendem que o procedimento cirúrgico deve ser sempre a última opção no tratamento contra a obesidade.

Mesmo assim, o Brasil é o segundo colocado no ranking de cirurgias de redução de estômago. No ano passado, 60 mil operações foram realizadas em todo o país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Só ficamos atrás dos Estados Unidos, onde 300 mil cirurgias foram feitas em 2010.

Em Minas Gerais, apenas quatro hospitais realizam a cirurgia de redução de estômago pelo SUS. Dois na capital, um em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e outro em Uberlândia, no Triângulo. Por isso, a espera pode durar meses, às vezes, anos. Depende da gravidade e prioridade clínica de cada paciente.

Nesta sexta-feira (2), um especialista estará no estúdio do Bom Dia Minas para conversar sobre hábitos alimentares saudáveis e os riscos de perder peso sem o acompanhamento médico adequado.


Exercícios e alimentação saudável são aliados contra a obesidade
Médicos dizem que boa nutrição deve começar desde fase infantil.
Ritmo em que as pessoas engordam é considerada como epidemia.

 O estilo de vida moderno, que combina sedentarismo e acesso fácil aos alimentos, é a principal causa do que os médicos chamam de epidemia da obesidade. A melhor forma de combater o problema é mudar hábitos e investir na educação alimentar das crianças.


Um ritmo que assusta: 11,4% dos adultos eram obesos em 2006. Quatro anos depois, esse número saltou para 15%. Os médicos já consideram que há uma epidemia de obesidade no Brasil. Um dos motivos é o sedentarismo e, segundo o Ministério da Saúde, só 15% dos brasileiros fazem exercícios físicos regularmente. Trinta minutos de atividades leves, pelo menos cinco vezes por semana, ou 20 minutos de exercícios mais intensos, pelo menos três vezes por semana.


O acesso aos alimentos também é cada vez mais fácil. Geralmente são produtos industrializados e recheados de calorias e nem precisa sair de casa para pedir porque há entregas em domicílio.


Além disso, os médicos recomendam cortar as frituras e tomar cuidado com o excesso de carboidratos. Para não ter que brigar com a balança na fase adulta o caminho é conscientizar as crianças. Os hábitos alimentares saudáveis precisam ser ensinados durante a infância, dizem os médicos. O exemplo deve começar em casa, mas a lição também deve ser dada nas escolas.

Em uma escola integrada oferece café da manhã, almoço e lanche da tarde para mais de 500 alunos e, além disso, trabalha a educação alimentar. São as crianças que cuidam da horta, plantam, regam e colhem as hortaliças. A couve fresquinha completa a salada e reforça o suco de limão. Na hora de servir, as crianças gostam de ver o prato bem colorido.

O cardápio da escola é elaborado por uma equipe de nutricionistas e não tem fritura e nada gorduroso. Suco, só natural.

Do G1 MG

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