domingo, 1 de abril de 2012

Estudioso do “Santo Sudário” afirma que a ressurreição de Cristo foi uma ilusão de ótica


O “Santo Sudário” é uma tira de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação, e que teria, supostamente, sido usado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua morte. Conhecido também como “sudário de Turim”, o objeto foi reconhecido pelo Papa Pio XII em 1958, e é venerado como uma relíquia autêntica por muitos católicos.

Muitas pessoas acreditam que as marcas presentes no sudário são impressão do corpo de um homem, enquanto outras dizem se tratar de uma falsificação bem feita. Testes feitos na peça já provaram que o tecido tem mais de 1300 anos e que veio de Israel. Além disso, os estudiosos afirmam que a costura usada na tecelagem do linho é idêntica à encontrada em panos do primeiro século na Judéia.


Segundo informações do Daily Mail e do Examiner, o historiador da arte e professor da Universidade de Cambridge, Thomas de Wesselow, afirma que, depois de vários anos consultando fontes históricas, desvendando as evidências científicas e analisando o texto dos Evangelhos, concluiu que o sudário é real e que fez contato com o corpo de Cristo.

Porém o argumento principal da tese de Wesselow se opõe à principal crença do cristianismo: a ressureição de Cristo. De acordo com o estudioso, a imagem impressa no pano enganou os Apóstolos, fazendo-os crer que Cristo tinha voltado à vida, mas a ressurreição seria, na verdade, uma ilusão de ótica.

“Eles viram a imagem no pano como uma nova vida para Jesus”, afirma o professor, que defende a teoria de que na mente de uma pessoa que viveu 2 mil anos atrás, a imagem no Sudário teria sido algo muito além de suas experiências normais. Ele argumenta ainda que “eles viram a imagem no pano como uma nova vida para Jesus”.

A teoria de Wesselow afirma que “naquela época, as imagens tinham uma forte influência psicológica, e eram vistas como parte de um plano distinto da existência, algo que tinha vida própria”. “Pense em toda a experiência dos apóstolos… Foram para o túmulo três dias após a crucificação, à meia-luz, e vendo que a imagem que surgia no pano usado para o enterro”, explicou o estudioso.

Durante essa semana foi publicado, em português, o novo livro de Wesselow que defende suas ideias: “O Sinal – O Santo Sudário e o Segredo da Ressurreição”.

Fonte: Gospel+

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