terça-feira, 6 de março de 2012

Vitória é a número um entre 21 capitais brasileiras quando o assunto é a qualidade de vida

A bela cidade de  Vitória (ES)  é a segunda capital brasileira em qualidade de vida

Vitória é a número um entre 21 capitais brasileiras quando o assunto é a qualidade de vida. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Associação ProTeste, que ouviu pessoas em todo o Brasil. Segundo o levantamento, a capital capixaba lidera três dos seis quesitos considerados pela população como os mais importantes para a qualidade de vida: Habitação, Saúde e Segurança.

Em outros dois – Educação e Mobilidade –, a Capital ocupa o segundo lugar, ficando atrás apenas de Curitiba. No quesito Emprego, Vitória aparece na quinta posição, mas ainda no grupo das que tiveram avaliação considerada boa.
Qualidade de vida
O aposentado Darly Casteluber gosta de caminhar por Vitória,  especialmente na Beira-Mar. Ele já morou em Brasília e Porto Alegre e considera  que a  capital capixaba oferece mais  qualidade de vida.

“Gosto de morar aqui. Vitória é uma cidade ainda tranquila, com um jeito provinciano”
Darly Casteluber, aposentado, natural de Santa Teresa (ES) 
Ranking da associação proteste

As três primeiras
1º) Vitória
2º) Curitiba
3º) Recife

As três últimas
19º) Maceió
20º) Salvador
21º) Natal

Segurança
1º) Vitória
2º) Campo Grande
3º) João Pessoa
19º) Belém
20º) Salvador
21º) Maceió

Emprego1º) Curitiba
2º) Cuiabá
3º) Manaus
19º) São Luís
20º) Salvador
21º) João Pessoa

Habitação1º) Vitória
2º) Aracaju
3º) Goiânia
19º) Maceió
20º) Recife
21º) Salvador

Mobilidade1º) Curitiba
2º) Vitória
3º) Campo Grande
19º) São Luís
20º)  Cuiabá
21º) Salvador

Educação1º) Curitiba
2º) Vitória
3º) Florianópolis
19º) Salvador
20º) São Luís
21º) Maceió
Fonte: ProTeste

Além de ter sido feito no Brasil, o estudo foi realizado em Espanha, Portugal, Bélgica e Itália. E, a partir deste ano, deve ser anual.

As entrevistas foram realizadas por e-mail. "Enviamos convites para pessoas de várias capitais brasileiras. Mas só entraram no estudo os 21 municípios que conseguiram ter uma quantidade de respostas estatisticamente confiável", explicou a coordenadora da pesquisa no país, Melissa Reis.

Ela acrescenta que cada pessoa respondeu sobre a própria cidade, atribuindo notas de 0 a 100 para 11 quesitos, além de definir quais deles são os mais importantes para a qualidade de vida. Os seis critérios mais importantes foram Habitação, Saúde, Educação, Mobilidade, Emprego e Segurança. Também foram avaliados itens como paisagem urbana, meio ambiente, planejamento administrativo, comércio e serviços, além de um índice geral, que ainda será divulgado pelo instituto.

Melissa Reis também ponderou que, apesar de a cidade de Vitória aparecer entre as melhores na avaliação, deve ser feita uma ressalva. "Mesmo melhores, as notas são baixas. Isso significa que ainda há o que melhorar", pontua.

A maior pontuação da Capital nos seis principais critérios é de 72, em Habitação. No quesito Segurança, a pontuação é de 51; e Mobilidade, apesar da segunda posição, tem a menor nota: 50.


Análise
É preciso avançar em mobilidade

Os critérios apontados no estudo realizado pela Associação ProTeste são mesmo importantes para a qualidade de vida na cidade. Questões como segurança e mobilidade – nós sabemos – sempre são problemáticas. Esses resultados obtidos em Vitória decorrem da implantação de uma gestão mais planejada na Capital, além de a cidade ser a que possui maior arrecadação, logo, mais dinheiro para investir. É bom mencionar que a cidade é pequena e tem população menor em relação às outras capitais. É preciso avançar em mobilidade, por exemplo, na promoção do uso da bicicleta e na melhoria da qualidade do transporte. É importante também investir em oportunidades culturais para a população, porque Vitória ainda está na periferia da cultura nacional.

Paulo Vargas
Professor de Arquitetura e Urbanismo

Salvador é uma das piores cidades para se viver, aponta pesquisa
Mobilidade, saúde e segurança são pontos críticos em quase todas as capitais brasileiras
 

A PROTESTE Associação de Consumidores enviou um questionário para mais de 2 mil brasileiros de ambos os sexos, com idades entre 18 e 74 anos, moradores de 21 capitais da federação, e verificou que os moradores estão insatisfeitos principalmente com transporte, segurança e saúde.

A cidade de Salvador ficou nas duas piores colocações do ranking em cinco das seis categorias avaliadas: habitação, saúde, mobilidade, emprego e segurança. Em educação a cidade ficou em 19° lugar. Mais de 50% dos moradores ainda declararam que a cidade piorou muito nos últimos cinco anos. Maceió amargou a última colocação nas categorias segurança e educação.

Curitiba e Vitória revezaram o posto de melhor colocação em todas as categorias. Curitiba foi campeã em educação, mobilidade e emprego e Vitória foi melhor avaliada em habitação, saúde e segurança.
Apesar de liderarem o valor do Produto Interno Bruto por município, São Paulo e Rio de Janeiro não foram bem avaliados em nenhuma categoria. Em habitação ficaram com 52 e 53 pontos, respectivamente, e foram classificados como ruins.

Com exceção de Natal, grande parte dos moradores de outras 20 capitais brasileiras demonstrou vontade de viver em uma cidade menor ou rural. O estresse e má qualidade de vida são fatores que influenciam nesse desejo.

A capital paulista também não é mais a terra das oportunidades. Com nota 52, abaixo de cidades como Curitiba, Cuiabá e Manaus, que ficaram nas três melhores colocações, os moradores de São Paulo relataram dificuldade para encontrar emprego. As cidades de João Pessoa, Salvador, São Luís, Maceió, Aracaju e Belém tiveram as piores notas na avaliação.

Em cinco capitais (Cuiabá, Recife, Belém, Salvador e Maceió), a segurança é motivo de preocupação, as cidades ficaram com notas inferiores a 35 pontos devido aos assaltos, homicídios, tráfico e uso de drogas. Mesmo a melhor avaliada nesse quesito, a cidade de Vitória, teve uma pontuação ruim, ficou com apenas 51 pontos.

A saúde, na opinião dos entrevistados, tem grande influência na qualidade de vida em nove capitais. Em 11, metade dos respondentes afirmaram que apesar de precisar ir ao médico, não vão, devido ao longo tempo de espera, sobretudo para 83% dos moradores de Aracaju.

No quesito educação apenas as cidades de São Luís e Maceió foram classificadas como ruins. As demais capitais obtiveram índices de aprovação acima de 70%, com destaque para Cuiabá (95%), João Pessoa (97%) e Fortaleza (99).

A cidade de Curitiba, embora bem avaliada em todos os quesitos, piorou, de acordo com 46% dos habitantes. A maioria dos moradores de Campo Grande e Manaus afirmaram que as cidades melhoraram muito nos últimos cinco anos.

A mobilidade foi um dos aspectos mais criticados pelos participantes, apenas Curitiba, Vitória e Campo Grande obtiveram notas aceitáveis – embora baixas. De acordo com os moradores de todas as capitais o transporte público é desconfortável.

A cidade de São Paulo apesar de ter a tarifa de ônibus urbano mais cara do Brasil, R$ 3, ficou em 12º lugar na avaliação sobre mobilidade, com 39 pontos. Curitiba ficou na primeira colocação e cobra R$2,60 pela passagem.

Assim como diz a música de autoria da compositora Elis Regina, os moradores das capitais brasileiras, com exceção de Natal, querem uma casa no campo ou, pelo menos, viver em uma cidade menor. O motivo para a mudança é que, em tese, uma vida rural poderia significar menos estresse e aumento da qualidade de vida.
A maior parcela dos participantes do levantamento são homens, de 35 a 54 anos, casados, com alto índice de escolaridade e pertencentes à classe média.

A pesquisa pode ser encontrada no site www.proteste.org.br

As 50 cidades mais desenvolvidas do Brasil
As 10 primeiras colocadas estão no estado de São Paulo.
Dentre as capitais, apenas a paulista, Curitiba e Vitória entram no ranking da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro

As primeiras entre 5,5 mil cidades

São Paulo – Os municípios desta lista reúnem, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o que há de melhor no Brasil considerando a média entre educação, saúde, renda e emprego.

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado hoje, é uma espécie de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculado pela ONU. Não mede exatamente qualidade de vida,

Veja o Ranking Clicando no link:

As 50 cidades mais desenvolvidas do Brasil


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