Encontram-se espalhados pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil e também em Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela. O azulão (Cyanocompsa cyanoides) é uma espécie de ave canora da família Cardinalidae.
Esses pássaros vivem em áreas abertas com vegetação baixa. Também nas orlas da floresta, Nas matas eles estão em casa. Podem ser encontrados em altitudes de até 1.600 metros.
Não é um pássaro muito social e normalmente é avistado sozinho junto às matas ciliares e campinas. Seu canto afável divide-se em dois tipos principais: Canto Normal e Surdina, sendo este último um dos cantos mais belos que um pássaro pode realizar. Da mesma forma que o canto dos Curiós varia de uma região para outra, assim também ocorre com o Azulão cujo canto é marcado por vários “dialetos”.
Possuem um bico triangular e rude semelhante ao de Bicudos e Curiós, em geral, o bico é bastante curto, mas poderosamente construído. Na coloração da plumagem há diferenças importantes entre os sexos. A plumagem do macho é completamente preta ou azul escuro, a fêmea tem cor de areia e ao redor dos olhos tem cor azul. O bico é negro no macho, na fêmea cinza escuro. Mede cerca de 16 cm e não é raro ser confundido com o Azulinho (Cyanoloxia glauco cerulea), de coloração mais clara, pertencente a mesma família, porém a outro gênero. Os pés têm quatro dedos, um dos quais é dirigida para a retaguarda.
O azulão não está em risco de extinção
Vídeo: azulao feiticeiro
Reprodução:
O Azulão macho difere-se externamente da fêmea devido à coloração amarronzada que ela apresenta. O período reprodutivo inicia-se no final da primavera. A fêmea coloca 2 ovos em média e o período de incubação é de cerca de13 dias.
Os pais cuidam dos filhotes que estarão prontos para sair do ninho após o 15º dia do nascimento. Os filhotes podem ser separados dos pais após cerca de 40 dias. Alguns criadores recomendam a colocação de um macho para 3 fêmeas com gaiolas criadeiras individuais.
Manutenção:
Recomenda-se a utilização de gaiolas com no mínimo 60 cm de comprimento, 35 cm de altura e 30 cm de largura. Manter em local fresco e arejado e evitar correntes de ar. O ninho pode ser tipo taça com 6 a 8 cm de profundidade. Disponibilizar fibras vegetais (bucha, sizal, capim e fibras de coco) para a forração do ninho. Limpar sempre os recipientes de água e comida, bem como a gaiola. Acrescentar um recipiente onde ele possa, eventualmente, banhar-se. [Fonte: Alcon e outros]
País / Território distribuição
País / Território | estado de Ocorrência | Extinto | Reprodução | Residente |
Argentina | nativo | não | Não | Sim |
Bolívia | nativo | não | Não | Não |
Brasil | nativo | não | Não | Não |
Colômbia | nativo | não | Não | Não |
Paraguai | nativo | não | Não | Sim |
Uruguai | nativo | não | Não | Não |
Venezuela | nativo | não | Não | Não |
Habitats e altitude
Habitat (nível 1) | Habitat (nível 2) | Importância | Ocorrência |
paisagens artificiais (terrestre) | As terras aráveis | adequado | residente |
paisagens artificiais (terrestre) | Subtropical / floresta tropical altamente degradadas ex- | adequado | residente |
paisagens artificiais (terrestre) | As áreas urbanas | adequado | residente |
Savana | savanas húmidas | principais | residente |
Matagal | Subtropical / matagal (planície) tropical seco | principais | residente |
Matagal | Subtropical / matagal húmido tropical (baixas) | principais | residente |
Altitude 0-1600 m |
Citação recomendada BirdLife International (2011) Espécie ficha: brissonii Cyanocompsa.
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