Terminou por volta das 18h30 desta segunda-feira (09), um assalto seguido de morte, no Centro de Vitória. Um assaltante se entregou à polícia, após duas horas meia de negociação. Cerca de 15 pessoas foram mantidas reféns, na Ótica Diniz, na Avenida Jerônimo Monteiro. Não houve feridos, na loja.
Por volta das 16h, três assaltantes invadiram uma casa lotérica, na Avenida Jerônimo Monteiro. O cabo Vanderli Santana, que era policial militar da reserva, fazia a segurança da lotérica. O segurança foi baleado com três tiros, ao sacar a arma, após perceber a ação dos bandidos. O cabo foi socorrido por policiais militares para o Hospital São Lucas. Mas, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Paulo Cordeiro/TV Gazeta - GZ. Assalto na casa lotérica localizada na Avenida Princesa Isabel - reféns na ótica diniz
Dois assaltantes fugiram, mas, o outro entrou na Ótica Diniz, localizada na Avenida Jerônimo Monteiro, e fez os reféns. Seis viaturas da Polícia Militar, duas viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros estavam de prontidão. Ao menos dois atiradores de elite foram posicionados na escadaria, localizada em frente à ótica.
A Avenida Jerônimo Monteiro foi interditada e o trânsito e desviado para a Avenida Princesa Isabel. Por volta das 17h20, três mulheres e uma criança foram liberadas. Elas foram atendidas em uma das viaturas dos bombeiros, muito abaladas. O corpo de Vanderli Santana foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória por volta das 19h.
Tarde de violência
A estudante Vanessa Gonçalves, 25 anos, descia a escadaria em frente à Ótica Diniz. "Tinha acabado de sair do Fórum e começou muito tiro. Tinha dois e um entrou na ótica. Ninguém conseguiu sair", contou.
Uma funcionária da Ótica, que preferiu não ser identificada, relatou o drama que viveu. "Começou um tiroteio e todo mundo falou: é tiro! É tiro! Corremos e nos abaixamos. A maioria das pessoas foi par o lado do banheiro. Eu e uma amiga ficamos perto do caixa e quando ele se distraiu, o policial mandou a gente sair", disse.
O auxiliar de tesouraria Antônio Schiave tinha acabado de sair do banco. "Atravessei a rua, ouvi tiros e vi o homem caido. Os policiais mandaram as pessoas se abrigarem e corri para uma loja de eletrônica", disse.
Por volta das 18h, o auxiliar administrativo Dejaci Merlo Júnior estava em busca de notícias da prima. Ela começou a trabalhar no prédio da Òtica Diniz, para uma operadora de celulares, há cerca de um mês. "Eu e toda a família estamos preocupados. Tentei vir aqui para ficar com ela, quando ela sair", afirmou apreensivo.
Muita espera na volta para casa
Centenas de pessoas se aglomeraram perto das viaturas. O trânsito ficou lento, no local. A todo momento, populares buscavam informações sobre o itinerário dos ônibus. "Já tem uma hora que estou aqui no ponto. Os ônibus sumiram. Com a situação desse assalto, vai ser difícil chegar em casa". A afirmação é da atendente Antônia Lúcia do Nascimento.
Fonte: http://www.eshoje.com.br/
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