segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Novos tratamentos ajudam a apagar as estrias

As estrias aparecem quando ocorre um estiramento rápido das fibras elásticas da pele, provocando o seu rompimento. Elas costumam surgir em fases de grandes mudanças hormonais, como na adolescência e na gravidez. Engordar muito rápido, ser vítima do efeito sanfona ou tomar corticoides por um longo período também aumenta a probabilidade do surgimento de estrias, alerta a dermatologista Karla Assed, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

- As estrias podem atingir homens e mulheres. No início elas são vermelhas e com o passar dos anos vão ficando brancas. Hoje, os tratamentos podem reduzir as marcas em até 80% se forem iniciados logo - diz a médica.

O dermatologista Murilo Drummond afirma que o aparecimento das estrias não significa que a pele é fraca. Mas existe sim uma predisposição genética, principalmente entre as mulheres. Os tratamentos mais eficazes atualmente são aqueles que combinam dois ou mais procedimentos que estimulam a formação do colágeno, a substância que dá a sustenção à pele.

Karla Assed gosta de recomendar o laser fracionado Fraxel (4 a 6 sessões), alternando com aplicações luz intensa pulsada, peelings químicos e a carboxiterapia. Para estrias recentes, Drummond indica a dobradinha laser Pixel com ácidos para uso domiciliar. O Co2 Active XL e o peeling de cristal também podem ser boas opções. O importante é começar a tratar as marcas o quanto antes, já que as mais esbranquiçadas são as mais difíceis de apagar.

Manter a pele hidratada, principalmente na adolescência e na gravidez, ajuda na prevenção dos estiramentos. Karla Assed recomenda produtos com colágeno, ureia, lactato de amonio, retinol e os derivados de ácidos retinoicos. Murilo Drummond lembra que também é importante manter o peso e evitar o uso de cremes tópicos com corticoides.

- As estrias dificilmente somem. O combate é sempre parcial, e a maioria das pessoas vê uma melhora de cerca de 50%, o suficiente para se tornarem bem discretas.

O Globo

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