quarta-feira, 18 de agosto de 2010

10 animais maravilhosos já extintos

Desaparecimento completo de uma espécie animal ou vegetal por falta de adaptação às mudanças ambientais. Essas alterações podem ser causadas por processos naturais ou interferência humana. Estima-se que o número total de espécies no planeta varie de 5 milhões a 30 milhões. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), cerca de um quarto delas corre o risco de extinção até a metade do próximo século. Entre os animais ameaçados estão 11% das espécies de aves e 25% das de mamíferos. No Brasil - país de maior diversidade biológica do mundo, segundo o Worldwatch Institute (EUA) -, onde vivem cerca de 15% a 20% do total de espécies do planeta, 300 animais e vegetais encontram-se em perigo de extinção.


1. Tiranossauro Rex (extinto há 65 milhões de anos atrás)

O Tiranossauro Rex foi um dos maiores carnívoros terrestres que já existiu, medindo até 43,3 metros de comprimento e 16,6 m de altura, com uma massa estimada de 7 toneladas.

2. Quagga: O animal metade zebra, metade cavalo (extinto desde 1883)

O Quagga é uma espécie de zebra ( cavalo ) que foi extinta há 120 anos atrás durante o atual Holoceno nos prados da África do Sul, seus hábitos eram idênticos aos das zebras atuais, porém como habitava uma pequena região específica e foi caçado tanto pela sua carne como pela sua pele, a ponto não sobrar mais nenhum na natureza, fato este que ocorreu em 1872, sobrevivendo apenas alguns animais em zoológicos espalhados pelo mundo. O último representante dessa espécie morreu no Zoológico de Amsterdã em 1883, aumentando assim a lista de espécies extintas pela "Invasão Humana". A terceira imagem é uma foto de um exemplar de Quagga tirada em um zoológico europeu em 1870 por Frederick York.

Dados do Mamífero:
Nome: Quagga
Nome Científico: Equus quagga
Época: Holoceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 350 quilos
Tamanho: 1,6 metros de altura
Alimentação: Herbívora

3. Tilacino: O tigre-da-tasmânia (extinto desde 1936)


O Tigre da Tasmânia ou Lobo da Tasmânia ou Tilacino era um marsupial carnívoro que foi extinto há 67 anos atrás, viveu na Tasmânia, próximo a Austrália, no atual Holoceno, era do tamanho de um "grande cachorro" com uma "cabeça de raposa" e a partir do meio do corpo até a cauda apresentava listras iguais às dos tigres, sendo os machos pouco maiores que as fêmeas, estas as quais possuíam uma bolsa, que é característica dos marsupiais. O Tigre da Tasmânia era um caçador solitário, caçando às vezes em pares, seu método era escolher um animal, como um pequeno canguru e então segui-lo até cansá-lo, pulando então sobre ele e matando-o com suas fortes maxilas, as quais podiam atingir uma abertura angular de maxilares de 120 graus.
O Tigre da Tasmânia ganhou fama de assassino de gado e ovelhas, fato este que nunca foi comprovado, mas por causa desta fama tanto os criadores de ovelhas como o próprio governo ofereciam uma boa recompensa em dinheiro pela sua captura e então ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909, espécimes vivos apanhados em armadilhas eram logo comprados por zoológicos no exterior, animais mortos eram "trocados" por recompensas financiadas pelo governo e somando com o fato de a população de Tigres da Tasmânia ter sido reduzida por uma séria doença desconhecida que devastou grande parte da vida selvagem da Tasmânia há muitos anos, sem dúvida o homem foi o maior responsável por sua dizimação. O Tigre da Tasmânia foi considerado oficialmente extinto quando o último espécime morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia, demonstrando a que ponto a irracionalidade humana pode chegar.

Dados do Mamífero:
Nome: Tigre da Tasmânia
Nome Científico: Thylacinus cynocephalus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Tasmânia
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho: 1,9 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora


4. Vaca marinha (extinto desde 1768)



Anteriormente visto perto da costa asiática do Mar de Bering, foi descoberto em 1741 pelo naturalista George Steller, que estava viajando com o explorador Vitus Bering.O animal tinha cerca de 7,9 metros (25,9 pés) de comprimento, pesando até três toneladas, muito maior do que o peixe-boi. Tinha duas patas dianteiras, era robusto e possuía grande cauda.Segundo Steller "O animal nunca sai em terra, vivendo sempre na água. Sua pele é negra e grossa, como a casca de um carvalho velho…, a sua cabeça em proporção ao corpo é pequena…, ela não tem dentes, mas apenas dois ossos brancos na parte de cima e completamente inofensivo".

5. Alce irlandês ou cervo gigante (extinto cerca de 7.700 anos atrás)

O cervo gigante (giant deer) foi o maior cervo que já viveu. Também conhecido como “alce irlandês” ele viveu na Eurásia, na Irlanda à leste do lago Baikal.Os últimos restos encontrados da espécie foram datados de 5700 a.C. ou cerca de 7.700 anos atrás.

O Alce Gigante ou Megaloceros cujo nome significa " Chifres gigantes " era um ancestral dos atuais Alces, porém muito maior, sua galhada era cerca de duas vezes maior que a dos Alces atuais e deveria ser quatro vezes mais pesada e seus chifres mediam 3,5 metros de uma ponta a outra. Viveu em climas frios nas épocas glaciais, juntamente com Mamutes e Rinocerontes Lanudos, foi extinto junto com fim da última era glacial. Os machos deveriam travar enormes batalhas com esses chifres enormes por disputa de território e por fêmeas. Podem ter sido extintos por mudanças súbitas no clima de sua região.

Dados do Mamífero:
Nome: Alce Gigante
Nome Científico: Megalocerus hibernicus
Época: Pleistoceno
Local onde viveu: Europa , Ásia e norte da África
Peso: Cerca de 1,2 toneladas
Tamanho: 3 metros de altura nos ombros
Alimentação: Herbívora

6. Tigre persa (extinto desde 1970)

O tigre persa era também conhecido como "tigre do Cáspio"”. Habitava a região compreendida pela península de Anatólia, o Cáucaso, o Kurdistão, norte do Iraque e Irã, Afeganistão e grande parte da Ásia Central (até a Mongólia). Esta subespécie de tigre era uma das maiores, só era menor que o tigre siberiano e o de bengala.

Sua pelagem era amarela ou dourada, com zonas brancas nas costas e cara. As riscas tinham uma cor marrom e no inverno a pelafgem da cabeça crescia para ajudar a suportar o frio das montanhas asiáticas. Isto lhe proporcionava uma característica de "barba” na zona das bochechas.

Os machos pesavam entre 169 e 240 kg, com 2.65 a 2.95 metros de tamanho. Nas fortes patas estavam as garras excepcionalmente longas, maiores que as de qualquer outro tigre.

Com o progressivo aumento da população humana, o tigre reduziu sua área de ocupação. Quando os czares da Rússia ocuparam as terras fronteiriças da Ásia Central e do Cáucaso, ordenaram ao exército para exterminá-lo. A desflorestação produzida pelos colonos encarregou-se dos poucos que sobreviveram ao extermínio. O último avistamento foi no Tadjikistão em 1961.


7. Auroque (extinto desde 1627)
Depois de surgir na Ásia, o auroque começou a migrar para a Europa 320 mil anos atrás, muito antes da migração humana. Mas foi somente há 80 mil anos que o auroque criou raízes no continente europeu, atraído pelo solo coberto por estepes e pradarias. Há 8 mil anos, o boi primitivo foi domesticado nas margens do mar Cáspio, no Irã. Ele também se desenvolveria 5 mil anos atrás no norte da África, no vale do rio Nilo, pelas mãos dos egípcios.

Fósseis encontrados na Itália, nos sítios arqueológicos de Potenza, Macerata, e Ancona, revelaram a presença do Auroque no continente no período neolítico (entre 7 e 4 mil anos a.C.). Mas esses exemplares já tinham chifres e corpo menores do que o primitivo.

A passagem do animal pela Europa também está registrada em pinturas rupestres. As cavernas de Lascaux na França e de Altamira na Espanha trazem desenhos que revelam as características físicas do Uro.
As dimensões e os detalhes do boi primitivo também podem ser observados em objetos de civilizações antigas, como a grega e a etrusca.

Os primeiros testemunhos escritos sobre o boi selvagem são de Plinius e Columella, autores de tratados sobre a vida na idade romana, no primeiro século da era Cristã. Eles faziam referências aos bois como importante força de trabalho local.

Em sua narração das guerras gálicas, o líder romano Júlio César descreveu o boi primitivo como "um pouco menor do que um elefante, mas de cor, aparência e formato de um touro". "Sua força e velocidade são extraordinárias", escreveu.

Os cientistas resolveram ressuscitar o auroque devido à sua resistência e a sua capacidade de adaptação. Dizem que o boi primitivo pode sobreviver em terrenos com oferta pobre de alimentos.

A crença se baseia no fato de que o auroque superou períodos glaciais e percorreu milhares de quilômetros até se estabelecer na Europa. Hoje, existem raças de gado de criação intensiva que produzem mais leite e carne do que o auroque. Mas elas exigem pastagens e cuidados muito mais complexos.

O auroque original, no entanto, jamais viria a ser domesticado, e, após milénios sofrendo com a caça, o último indivíduo (uma fêmea) morreu em 1627, na floresta de Jaktorowka, na Polónia. Recentemente tem-se discutido a separação do auroque como variedade distinta do boi doméstico, visto que estudos genéticos sugerem que pertenceram ambos à mesma espécie (Bos taurus). Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

8. Arau-gigante (extinto desde 1844)
Com cerca de 75 centímetros ou 30-34 cm de altura e pesando cerca de 5kg, o arau-gigante foi o maior dos pinguins, eram brancos e com penas pretas brilhantes.

9. Leão das cavernas (extinto 2.000 anos atrás)

O leão das cavernas, também conhecido como o leão europeu ou euro-asiático das cavernas, é uma sub-espécie extinta de leão conhecida a partir de fósseis e uma grande variedade de arte pré-histórica, sendo considerado um dos maiores leões que já existiu

10. Dodó (extinto desde o século 17)

O Dodó (também chamado dronte) (Raphus cucullatus) era uma ave não-voadora com cerca de um metro de altura que vivia nas ilhas Maurício, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África, perto de Madagascar. Se alimentava de frutas e acabou por ser extinta graças à ação do ser humano durante o processo de colonização da ilha. Ela é da família dos pombos, tem asas curtas e bico longo e pesado.

Fonte: Jornal dos Bichos

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