1. Tiranossauro Rex (extinto há 65 milhões de anos atrás)
O Tiranossauro Rex foi um dos maiores carnívoros terrestres que já existiu, medindo até 43,3 metros de comprimento e 16,6 m de altura, com uma massa estimada de 7 toneladas.
2. Quagga: O animal metade zebra, metade cavalo (extinto desde 1883)
O Quagga é uma espécie de zebra ( cavalo ) que foi extinta há 120 anos atrás durante o atual Holoceno nos prados da África do Sul, seus hábitos eram idênticos aos das zebras atuais, porém como habitava uma pequena região específica e foi caçado tanto pela sua carne como pela sua pele, a ponto não sobrar mais nenhum na natureza, fato este que ocorreu em 1872, sobrevivendo apenas alguns animais em zoológicos espalhados pelo mundo. O último representante dessa espécie morreu no Zoológico de Amsterdã em 1883, aumentando assim a lista de espécies extintas pela "Invasão Humana". A terceira imagem é uma foto de um exemplar de Quagga tirada em um zoológico europeu em 1870 por Frederick York.
Dados do Mamífero:
Nome: Quagga
Nome Científico: Equus quagga
Época: Holoceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 350 quilos
Tamanho: 1,6 metros de altura
Alimentação: Herbívora
3. Tilacino: O tigre-da-tasmânia (extinto desde 1936)
O Tigre da Tasmânia ou Lobo da Tasmânia ou Tilacino era um marsupial carnívoro que foi extinto há 67 anos atrás, viveu na Tasmânia, próximo a Austrália, no atual Holoceno, era do tamanho de um "grande cachorro" com uma "cabeça de raposa" e a partir do meio do corpo até a cauda apresentava listras iguais às dos tigres, sendo os machos pouco maiores que as fêmeas, estas as quais possuíam uma bolsa, que é característica dos marsupiais. O Tigre da Tasmânia era um caçador solitário, caçando às vezes em pares, seu método era escolher um animal, como um pequeno canguru e então segui-lo até cansá-lo, pulando então sobre ele e matando-o com suas fortes maxilas, as quais podiam atingir uma abertura angular de maxilares de 120 graus.
O Tigre da Tasmânia ganhou fama de assassino de gado e ovelhas, fato este que nunca foi comprovado, mas por causa desta fama tanto os criadores de ovelhas como o próprio governo ofereciam uma boa recompensa em dinheiro pela sua captura e então ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909, espécimes vivos apanhados em armadilhas eram logo comprados por zoológicos no exterior, animais mortos eram "trocados" por recompensas financiadas pelo governo e somando com o fato de a população de Tigres da Tasmânia ter sido reduzida por uma séria doença desconhecida que devastou grande parte da vida selvagem da Tasmânia há muitos anos, sem dúvida o homem foi o maior responsável por sua dizimação. O Tigre da Tasmânia foi considerado oficialmente extinto quando o último espécime morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia, demonstrando a que ponto a irracionalidade humana pode chegar.
Dados do Mamífero:
Nome: Tigre da Tasmânia
Nome Científico: Thylacinus cynocephalus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Tasmânia
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho: 1,9 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
4. Vaca marinha (extinto desde 1768)
Anteriormente visto perto da costa asiática do Mar de Bering, foi descoberto em 1741 pelo naturalista George Steller, que estava viajando com o explorador Vitus Bering.O animal tinha cerca de 7,9 metros (25,9 pés) de comprimento, pesando até três toneladas, muito maior do que o peixe-boi. Tinha duas patas dianteiras, era robusto e possuía grande cauda.Segundo Steller "O animal nunca sai em terra, vivendo sempre na água. Sua pele é negra e grossa, como a casca de um carvalho velho…, a sua cabeça em proporção ao corpo é pequena…, ela não tem dentes, mas apenas dois ossos brancos na parte de cima e completamente inofensivo".
5. Alce irlandês ou cervo gigante (extinto cerca de 7.700 anos atrás)
O cervo gigante (giant deer) foi o maior cervo que já viveu. Também conhecido como “alce irlandês” ele viveu na Eurásia, na Irlanda à leste do lago Baikal.Os últimos restos encontrados da espécie foram datados de 5700 a.C. ou cerca de 7.700 anos atrás.
O Alce Gigante ou Megaloceros cujo nome significa " Chifres gigantes " era um ancestral dos atuais Alces, porém muito maior, sua galhada era cerca de duas vezes maior que a dos Alces atuais e deveria ser quatro vezes mais pesada e seus chifres mediam 3,5 metros de uma ponta a outra. Viveu em climas frios nas épocas glaciais, juntamente com Mamutes e Rinocerontes Lanudos, foi extinto junto com fim da última era glacial. Os machos deveriam travar enormes batalhas com esses chifres enormes por disputa de território e por fêmeas. Podem ter sido extintos por mudanças súbitas no clima de sua região.
Dados do Mamífero:
Nome: Alce Gigante
Nome Científico: Megalocerus hibernicus
Época: Pleistoceno
Local onde viveu: Europa , Ásia e norte da África
Peso: Cerca de 1,2 toneladas
Tamanho: 3 metros de altura nos ombros
Alimentação: Herbívora
6. Tigre persa (extinto desde 1970)
O tigre persa era também conhecido como "tigre do Cáspio"”. Habitava a região compreendida pela península de Anatólia, o Cáucaso, o Kurdistão, norte do Iraque e Irã, Afeganistão e grande parte da Ásia Central (até a Mongólia). Esta subespécie de tigre era uma das maiores, só era menor que o tigre siberiano e o de bengala.
Sua pelagem era amarela ou dourada, com zonas brancas nas costas e cara. As riscas tinham uma cor marrom e no inverno a pelafgem da cabeça crescia para ajudar a suportar o frio das montanhas asiáticas. Isto lhe proporcionava uma característica de "barba” na zona das bochechas.
Os machos pesavam entre 169 e 240 kg, com 2.65 a 2.95 metros de tamanho. Nas fortes patas estavam as garras excepcionalmente longas, maiores que as de qualquer outro tigre.
Com o progressivo aumento da população humana, o tigre reduziu sua área de ocupação. Quando os czares da Rússia ocuparam as terras fronteiriças da Ásia Central e do Cáucaso, ordenaram ao exército para exterminá-lo. A desflorestação produzida pelos colonos encarregou-se dos poucos que sobreviveram ao extermínio. O último avistamento foi no Tadjikistão em 1961.
7. Auroque (extinto desde 1627)
Depois de surgir na Ásia, o auroque começou a migrar para a Europa 320 mil anos atrás, muito antes da migração humana. Mas foi somente há 80 mil anos que o auroque criou raízes no continente europeu, atraído pelo solo coberto por estepes e pradarias. Há 8 mil anos, o boi primitivo foi domesticado nas margens do mar Cáspio, no Irã. Ele também se desenvolveria 5 mil anos atrás no norte da África, no vale do rio Nilo, pelas mãos dos egípcios.
Fósseis encontrados na Itália, nos sítios arqueológicos de Potenza, Macerata, e Ancona, revelaram a presença do Auroque no continente no período neolítico (entre 7 e 4 mil anos a.C.). Mas esses exemplares já tinham chifres e corpo menores do que o primitivo.
A passagem do animal pela Europa também está registrada em pinturas rupestres. As cavernas de Lascaux na França e de Altamira na Espanha trazem desenhos que revelam as características físicas do Uro.
As dimensões e os detalhes do boi primitivo também podem ser observados em objetos de civilizações antigas, como a grega e a etrusca.
Os primeiros testemunhos escritos sobre o boi selvagem são de Plinius e Columella, autores de tratados sobre a vida na idade romana, no primeiro século da era Cristã. Eles faziam referências aos bois como importante força de trabalho local.
Em sua narração das guerras gálicas, o líder romano Júlio César descreveu o boi primitivo como "um pouco menor do que um elefante, mas de cor, aparência e formato de um touro". "Sua força e velocidade são extraordinárias", escreveu.
Os cientistas resolveram ressuscitar o auroque devido à sua resistência e a sua capacidade de adaptação. Dizem que o boi primitivo pode sobreviver em terrenos com oferta pobre de alimentos.
A crença se baseia no fato de que o auroque superou períodos glaciais e percorreu milhares de quilômetros até se estabelecer na Europa. Hoje, existem raças de gado de criação intensiva que produzem mais leite e carne do que o auroque. Mas elas exigem pastagens e cuidados muito mais complexos.
O auroque original, no entanto, jamais viria a ser domesticado, e, após milénios sofrendo com a caça, o último indivíduo (uma fêmea) morreu em 1627, na floresta de Jaktorowka, na Polónia. Recentemente tem-se discutido a separação do auroque como variedade distinta do boi doméstico, visto que estudos genéticos sugerem que pertenceram ambos à mesma espécie (Bos taurus). Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina
8. Arau-gigante (extinto desde 1844)
Com cerca de 75 centímetros ou 30-34 cm de altura e pesando cerca de 5kg, o arau-gigante foi o maior dos pinguins, eram brancos e com penas pretas brilhantes.
9. Leão das cavernas (extinto 2.000 anos atrás)
O leão das cavernas, também conhecido como o leão europeu ou euro-asiático das cavernas, é uma sub-espécie extinta de leão conhecida a partir de fósseis e uma grande variedade de arte pré-histórica, sendo considerado um dos maiores leões que já existiu
10. Dodó (extinto desde o século 17)
O Dodó (também chamado dronte) (Raphus cucullatus) era uma ave não-voadora com cerca de um metro de altura que vivia nas ilhas Maurício, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África, perto de Madagascar. Se alimentava de frutas e acabou por ser extinta graças à ação do ser humano durante o processo de colonização da ilha. Ela é da família dos pombos, tem asas curtas e bico longo e pesado.
Fonte: Jornal dos Bichos
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