Empresa diz que aguarda aprovação de plano de ações para comunidade.
Segundo Aquino, a obra da hidrelétrica começou há cerca de três anos. "Houve alguma falha no processo de licenciamento e a usina foi construída sobre um cemitério indígena. Os índios vêm negociando um ressarcimento", diz o coordenador.
"Queremos a compensação, uma indenização pela construção da hidrelétrica. A obra fica a cerca de 30 km da nossa reserva e causou grande impacto social e cultural na comunidade, sem contar os prejuízos ambientais, porque os animais para caça se afastaram", diz ao G1 o líder indígena Aldeci Arara.
Os índios pedem, segundo Aquino, a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Ministério Público, da Funai, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e das empresas responsáveis pela hidrelétrica para negociar a indenização.
Paulo Rogério Novaes, gerente de Meio Ambiente da Águas da Pedra, empresa responsável pelo empreendimento, afirmou ao G1 que a energética aguarda a aprovação de um programa de ações para a comunidade indígena. "A empresa jamais se negou a fazer algo pela comunidade, mas estamos aguardando um parecer da Funai, que está analisando estudos sobre o que é preciso fazer. O empreendimento, dentro da legislação ambiental, está procurando fazer tudo o que é solicitado", diz.
Segundo Novaes, a previsão é de que a hidrelétrica entre em operação em janeiro de 2011.
Fonte: G1
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