domingo, 4 de abril de 2010

Estudante da UFMG encontrado morto em Guarapari pode ter sido empurrado de pedreira



Foto: Arquivo Pessoal
O universitário mineiro Luiz Felipe Silva Leão de Carvalho, de 21 anos, encontrado morto na manhã deste domingo, em um lago de um estabelecimento de eventos ao ar livre em Guarapari, pode ter sido empurrado ou ter caído de uma pedreira do local. O jovem estava desaparecido desde a última quinta-feira, quando foi visto pela última vez, entrando na festa de um congresso realizado no Estado.

Luiz Felipe foi encontrado por volta das 8h por um segurança do local. De acordo com peritos, o corpo estava em adiantado estado de decomposição e tinha hematomas e escoriações. Indicações de que o universitário caiu ou foi jogado de uma pedreira
Luiz estava na companhia de sete amigos em uma festa à fantasia promovida pelo congresso nacional de estudantes, na noite de quinta-feira, no mesmo local em que o corpo fora encontrado. Porém, somente na sexta-feira o grupo percebeu que algo poderia ter acontecido ao amigo. Assim que souberam do desaparecimento do rapaz, familiares vieram ao Espírito Santo.

Segundo o tio da vítima, Luiz Gustavo da Silva, a família se sentiu desamparada na busca. “Nós chegamos sem saber o que fazer, partindo das informações dos amigos dele. Chegamos na delegacia, não tinha nenhum delegado pra fazer ocorrência. Não tinha um escrivão, não tinha impressora, não tinha scanner para fazer cópia da foto”, reclamou.

A família, de acordo com Luiz Gustavo, passou a buscar informações sobre o paradeiro do adolescente, sem ter o apoio de nenhum órgão. “Na PM falaram que não podiam vir. Um amigo nosso ligou para alguém influente e conseguiu acionar o Corpo de Bombeiros, que fez uma varredura na mata.”
Luiz Gustavo também relatou que a própria família e os amigos da vítima tentaram buscar informações nas comunidades vizinhas ao local da festa. “Os garotos entraram na favela panfletando porque não tinha uma viatura policial”, afirmou.

Bastante emocionado, o tio de Luiz Felipe disse que a família só reconheceu o corpo do rapaz por causa de objetos pessoais, já que o corpo estava em adiantado estado de decomposição. “O local é todo ermo, não tinha proteção, com um lago lá embaixo. Falta de responsabilidade, porque o Corpo de Bombeiros para liberar o alvará para uma festa aqui, não tem filho”, desabafou.

Fonte: Folha Vitória

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