Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame, como parte de um estudo para descobrir um novo tratamento para a doença. O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia. Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem. O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes. Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos. Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou. O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários. Primeiros passos O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas. O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos. Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa. Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos. BBC Brasil |
Ioga adaptada
Um programa de oito semanas de exercícios de ioga adaptados foi suficiente para uma melhoria significativa de pacientes em processo de reabilitação após um acidente vascular cerebral.
Os voluntários, homens e mulheres, já haviam completado seu tratamento pós-AVC antes do estudo, mas continuavam a apresentar déficits motores.
Após as seções de ioga, os participantes apresentaram melhor equilíbrio e flexibilidade, uma marcha mais forte e mais rápida, e aumento da força e resistência musculares.
Melhoria da reabilitação
Arlene Schmid, especialista em reabilitação da Universidade de Indiana (EUA), explica que a perda de força funcional, flexibilidade e resistência é comum depois de um acidente vascular cerebral, o que pode levar à incapacidade a longo prazo.
Milhões de pessoas sobrevivem com as sequelas dos derrames, que podem alterar o estilo de vida, com perda da independência, diminuição das atividades diárias e limitação na mobilidade.
"Os médicos precisam de técnicas para administrar e melhorar essas deficiências físicas pós-AVC," disse ela.
As atividades de ioga, adaptadas pela pesquisadora para aplicação aos pacientes pós-AVC, resultaram em "melhor controle neuromuscular, permitindo melhorias de força nos membros afetados, lados ou áreas em desuso."
Terapeuta de ioga
Após o programa de ioga, os participantes apresentaram melhoria no equilíbrio e maiores velocidades de marcha, com passos mais longos, ainda que o treinamento não tenha sido pensado para otimizar especificamente o ritmo do andar.
Com base em seus resultados animadores, os pesquisadores recomendam a inclusão da ioga na reabilitação de pacientes depois de um acidente vascular cerebral.
Segundo eles, o mais adequado é que esses pacientes sejam acompanhados por um terapeuta de ioga com um treinamento adicional em anatomia e fisiologia e em lidar com pessoas com deficiência.
do Diário da Saúde
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