terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ronickson, irmão mais velho de Eloá, chorou no plenário ao lembrar dos momentos difíceis que a família passou após o crime.

Durou uma hora o depoimento de Ronickson Pimentel dos Santos, irmão mais velho de Eloá Pimentel e última testemunha de acusação. Ele foi a primeira pessoa a ser ouvida no segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes que começou por volta das 9h40 no Fórum de Santo André.

Ronickson chorou no plenário ao lembrar dos momentos difíceis que a família passou após o crime. Ele reiterou que o réu tinha a intenção de matar Eloá durante o cativeiro.
Lindemberg (sentado) é acusado de matar sua ex-namorada Eloá em fevereiro de 2008 após mantê-la por mais de 100 horas refém na casa da vítima, em Santo André.

O acusado chegou ao local por volta das 8h30, após passar a noite na Cadeia Pública de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A expectativa é que ele fale aos jurados hoje pela primeira vez. A presença policial é reforçada na porta do Fórum, porque ainda é grande a movimentação de jornalistas e curiosos.

Ontem foram ouvidos os amigos de Eloá, que também foram mantidos reféns por Lindemberg, Nayara Fernandes, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira. Além deles, também foi ouvido o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, que escapou na época do crime de um tiro disparado pelo acusado. A mãe e o irmão mais novo da vítima foram convocados como testemunhas de defesa, mas é possível que a advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, não convoque todas as testemunhas.

A expectativa é que o julgamento dure até amanhã. O júri que decidirá o futuro de Lindemberg é formado por seis homens e uma mulher. [Do Diário OnLine]


Ronickson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá Pimentel, definiu Lindemberg Alves, acusado de matar sua irmã em 2008, como "louco", "vingativo" e "extremamente agressivo". Nas palavras de Ronickson, que foi ouvido durante o julgamento do caso Eloá na manhã desta terça-feira (14), o réu é um "monstro". Ronickson foi o primeiro a ser interrogado nesta manhã, segundo dia de julgamento.

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