Ronickson chorou no plenário ao lembrar dos momentos difíceis que a família passou após o crime. Ele reiterou que o réu tinha a intenção de matar Eloá durante o cativeiro.
Lindemberg (sentado) é acusado de matar sua ex-namorada Eloá em fevereiro de 2008 após mantê-la por mais de 100 horas refém na casa da vítima, em Santo André.
O acusado chegou ao local por volta das 8h30, após passar a noite na Cadeia Pública de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A expectativa é que ele fale aos jurados hoje pela primeira vez. A presença policial é reforçada na porta do Fórum, porque ainda é grande a movimentação de jornalistas e curiosos.
Ontem foram ouvidos os amigos de Eloá, que também foram mantidos reféns por Lindemberg, Nayara Fernandes, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira. Além deles, também foi ouvido o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, que escapou na época do crime de um tiro disparado pelo acusado. A mãe e o irmão mais novo da vítima foram convocados como testemunhas de defesa, mas é possível que a advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, não convoque todas as testemunhas.
A expectativa é que o julgamento dure até amanhã. O júri que decidirá o futuro de Lindemberg é formado por seis homens e uma mulher. [Do Diário OnLine]
Ronickson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá Pimentel, definiu Lindemberg Alves, acusado de matar sua irmã em 2008, como "louco", "vingativo" e "extremamente agressivo". Nas palavras de Ronickson, que foi ouvido durante o julgamento do caso Eloá na manhã desta terça-feira (14), o réu é um "monstro". Ronickson foi o primeiro a ser interrogado nesta manhã, segundo dia de julgamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique a vontade para comentar, só lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos não podemos publicar.