Bertioga - O adolescente de 13 anos envolvido no acidente de jet ski que matou a menina Grazielly Lames, 3 anos, no sábado passado, em Bertioga (103 km de SP), afirmou ontem que foi autorizado pelo dono da casa onde estava hospedado a usar a embarcação.
Em depoimento à Polícia Civil e ao Ministério Público, disse ainda ter apenas ligado o jet ski. Ele estava com um amigo, também menor de idade.
Ele foi ouvido informalmente pela promotora Rosana Coleta e formalmente pelo delegado-titular de Bertioga, Maurício Barbosa Júnior.
O jovem afirmou ainda que não montou o jet ski nem o pilotou. Disse que esperava a madrinha, que é habilitada, mas que, como ela demorou, decidiu ligar a embarcação.
Segundo ele, o jet ski empinou e ficou sem controle.
Segundo o delegado, a mãe do menino, Maria Adriana Cipoletta, também foi ouvida e confirmou que o dono do jet ski, o empresário José Augusto Cardoso, também proprietário da casa de veraneio no condomínio Costa do Sol, na praia de Guaratuba, onde ocorreu o acidente, foi quem autorizou o menino a colocar o jet ski na água.
Resposta
O Agora tenta, desde o início da semana, falar com o empresário José Augusto Cardoso e com sua mulher.
A reportagem deixou um telefone para contato com as secretárias do casal, mas não obteve resposta.
O delegado Maurício Barbosa Júnior disse que a família do empresário informou que está pronta para responder pelo caso na Justiça.
Datena fala com testemunha anônima do caso Gracielly
Jet ski era para jovem, diz testemunhaUma turista viu o caseiro do dono do jet ski usado por um adolescente de 14 anos, apontado como responsável pelo acidente que causou a morte da menina Grazielly Lames, 3 anos, levar o equipamento para o mar para o jovem e um amigo dele usá-lo. O acidente aconteceu no último sábado, na praia de Guaratuba, em Bertioga (103 km de São Paulo).
O delegado Marcelo Rodrigues, da delegacia de Bertioga, disse que a turista o procurou para contar o que sabe sobre o episódio. Segundo ele, até agora, a mulher é a única testemunha que confirmou ter visto os jovens antes do acidente. Rodrigues deve ouvi-la formalmente nos próximos dias.
Maurimar Bosco Chiasso, advogado do comerciante Marciano Assis Cabral, 59 anos, pai do jovem de 14 anos, disse que o menor pegou o jet ski sem autorização, ligou o equipamento sem querer, mas não o pilotou.
Josmar Jozino
do Agora
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