O ator Reynaldo Gianecchini, 38, que está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não tem previsão de alta, informa o hospital.
Segundo boletim médico divulgado esta manhã, o "estado geral" do ator é bom.
Gianecchini confirmou nesta quarta-feira que, após ser submetido a uma série de exames, recebeu o diagnóstico de um linfoma não-Hodgkin. A assessoria do hospital não informa quando o ator dará início ao tratamento contra o câncer.
João Miguel Júnior/TV Globo
Reynaldo Gianecchini permanece internado em São Paulo sem previsão de alta, informa boletim médico O ator fez uma cirurgia de hérnia inguinal há cerca de um mês. Após o procedimento, teve uma reação infecciosa na perna e uma reação alérgica. Como os gânglios não diminuíam, os médicos começaram uma investigação profunda sobre o que estaria acontecendo.
Em comunicado divulgado na tarde de ontem, o ator declarou estar "pronto para a luta". "Conto com o carinho e o amor de todos vocês", diz.
Gianecchini estava atualmente em cartaz em São Paulo com a peça "Cruel", na qual contracenava com Erik Marmo. O espetáculo estreou em junho e estava previsto que ficasse em cartaz até outubro, mas foi suspenso nesta semana.
O tumor que afeta o ator
A doença
Sistema linfático: É o conjunto de tecidos e órgãos responsáveis pela defesa imunológica
Vasos Linfáticos: Transportam a linfa, líquido branco rico em células de defesa, os linfócitos
Linfonodos: São os gânglios, que filtram a linfa, retirando restos de células e micro-organismos. Também produzem linfócitos. Quando há infecção, ficam inchados
Linfoma: A doença começa quando os linfócitos se multiplicam de forma desordenada, se espalhando pelo sistema linfático.
Como surge: Durante a vida pode ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito.
Ocorrência: A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade.
Casos: Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos.
Fonte: Folha
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