A criança estava dentro de uma caixa de papelão, ainda com o cordão umbilical, e foi encaminhada para o Hospital Rio Doce
foto: Fabricio Marvila - A Gazeta
O casal de agricultores encontrou o bebê dentro de uma caixa de papelão na varanda de casa. Atualizada às 11h15 de quarta-feira (24) |
De acordo com a Polícia Militar, a residência pertence ao casal de agricultores Valdenis Suave e Neidimar da Penha Conti Suave, que encontrou a criança após ouvir os latidos da sua cadela.
"Senti um desespero muito grande, porque a gente não espera que algo assim aconteça na casa da gente. A criança estava apenas enrolada em uma manta e fazia muito frio durante a noite. Como uma mãe pode fazer isso com o seu bebê, uma menininha?", disse indignada a agricultora. Emocionada ao encontrar a criança, Neidimar até escolheu um nome para a menina. "Assim que olhei para ela dei o nome de Vitória".
Logo depois de encontrar a criança, o casal acionou a Polícia Militar, que levou o bebê para o Hospital Rio Doce, em Linhares. Segundo informações passadas pelo hospital, a criança pesa 3,5 quilos e passa bem. Ela chegou na unidade por volta de 4h30 e foi internada para receber cuidados médicos e fazer os exames necessários. Ainda não há previsão de alta.
Uma equipe de assistentes sociais vai ao hospital no início da tarde para visitar a criança. De acordo com o Conselho Tutelar de Linhares, assim que ela tiver alta será encaminhada para um abrigo da cidade. A Vara da Infância e da Juventude vai cuidar do caso e tomará as medidas cabíveis.
O caso também será investigado pela Polícia Civil. "Nós vamos tentar descobrir quem é a mãe da criança e depois iremos ouvi-la para saber os motivos que a levaram a abandonar o bebê", informou o delegado Fabrício Lucindo Lima. Ainda de acordo com o delegado, a mãe da criança poderá responder por crime de abandono de incapaz. A pena para esse tipo de crime é de dois a seis anos de detenção.
Gazeta Online Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique a vontade para comentar, só lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos não podemos publicar.