sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Juíza assassinada em Niterói estava em lista feita por traficante preso em Guarapari


A juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), que foi assassinada no final da noite desta quarta-feira (11), tinha o nome numa lista de pessoas marcadas para morrer feita pelo criminoso Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, que foi preso no município de Guarapari, no início deste ano. Ele é carioca e liderava um grupo de extermínio do Rio de Janeiro, que atuava também em São Gonçalo e teria assassinado pelo menos 15 pessoas em três anos. 

A magistrada foi morta, com 15 tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, no Timbau, bairro do distrito de Piratininga, em Niterói (RJ). A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.

Ao volante de um Fiat Idea, cor prata, a vítima foi surpreendida por homens com "toucas ninja" em duas motos e em dois carros. Foram feitos pelo menos 15 disparos de pistolas calibres 40 e 45 contra a vítima, que morreu no local. A polícia espera contar com eventuais imagens gravadas pelas câmeras de segurança existente na portaria do condomínio.

Ameaças de criminoso preso em Guarapari 

A juíza, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, que esteve no local do crime, havia recebido várias ameaças de morte. Em algumas decisões de Patrícia, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura.

A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. O nome da juíza estava em uma lista feita por Wanderson Silva Tavares.

foto: Divulgação
Wanderson Tavares em
cartaz de procurado
A quadrilha de Gordinho contava com a participação de oito policiais militares, identificados e presos na época durante a Operação Trindade, responsável pela investigação de uma série de homicídios de traficantes, sequestrados e mortos mesmo após o pagamento do resgate. Julgamentos destes crimes eram de responsabilidade da juíza assassinada.

O criminoso era o último integrante do grupo procurado pela polícia e havia recompensa de R$ 2.000 pela sua captura, quando ele foi encontrado em Guarapari.

Wanderson estava morando em uma casa alugada no bairro Ipiranga. Com ele foram encontrados R$ 31 mil em espécie, joias, e talões de cheque de diversos bancos em nomes de terceiros.


Ainda de acordo com os policias do Rio, o grupo de extermínio agia desde de 2007, e com a prisão dos integrantes houve uma queda acentuada nos índice de homicídio na região.

Os acusados respondem por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, extorsão mediante sequestro, tortura, roubos, entre outros crimes. As investigações dos casos começaram em 2007.

A Gazeta

Um comentário:

  1. ISSO,É CULPA SOMENTE DOS NOSSOS POLITICOS SAFADOS QUE TEMOS NO BRASIL,MATAM JUIZ,POLICIAIS,PROMOTORES DE JUSTIÇA MAIS SÓ NÃO MORRE POLITICOS E AINDA VEM A PRESIDENTE DILMA E APROVA UMA LEI QUE LIBERTA METADE DOS BANDIDOS DO NOSSO BRASIL,ESSES QUE MATAM,ESTRUPRAM,VENDEM DROGAS BAGUNÇAM O NOSSO PAÍS,QUEM DEVERIA MORRER FUZILADO ERA ESSES POLITICOS SAFADOS QUE NÃO TÁ NEM AI RRA O NOSSO PAÍS,DILMA AS ELEÇÕES VEM AÍ VOCÊ VAI TER O QUE MERECE...

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