sexta-feira, 25 de março de 2011

Mosteiro Zen Budista de Ibiraçu: após assaltos, monge teme ser morto

Após assaltos em mosteiro, monge teme ser morto

"Treinamento é pesado como o do Bope", garantiu

Após dois assaltos - um em dezembro do ano passado e outro esta semana - o abade do mosteiro Zen Budista de Ibiraçu, monge Daiju Bitti, tem certeza de que são os mesmos assaltantes nos dois crimes. Agora, ele se sente ameaçado e acredita que pode ser morto a qualquer momento.

Em entrevista à Rádio CBN Vitória, Daiju Bitti declarou que está jurado de morte. Segundo o monge, os ladrões "disseram claramente que, se da próxima vez eu não mostrar esse cofre, eles vão me matar. Daqui a três meses eu posso aparecer estirado, morto", revelou.

Daiju Bitti afirma que o que os bandidos querem não existe. "Eles estão atrás de um cofre que não existe. Não temos cofres, nem imagens valiosas, nada", relata o abade. Ele frisou que os ladrões levaram materiais necessários aos trabalhos do mosteiro como computadores, motosserra e ferramentas. "São coisas que nos fazem falta. Como vamos recuperar isso tudo agora?", desabafou.

Ação da polícia

Ele diz que "treinamento de monge é pesado como o do Bope. Eu estou preparado para morrer. Sei que fiz o bem". Mas espera que a quadrilha seja presa o quanto antes e afirma que a polícia está fazendo bem o trabalho dela.

Apesar do ocorrido, Daiju deixa claro que o Mosteiro Zen Budista de Ibiraçu continua aberto e com seus trabalhos.

A polícia continua à caça do bando que rendeu, torturou e assaltou um funcionário e um residente do Mosteiro Zen Morro da Vargem, em Ibiraçu, Norte do Estado. O fato aconteceu na noite de terça-feira


A Gazeta

2 comentários:

  1. o budismo ensina a lei do carma: o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.

    ResponderExcluir
  2. sei, bem conveniente.................

    ResponderExcluir

Fique a vontade para comentar, só lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos não podemos publicar.