No ano passado, ele revelou que era gay. E, agora, lança seu primeiro disco e faz sua primeira turnê nessa nova fase da vida: pai de dois meninos.
O Fantástico conversou com um ídolo pop. Um ídolo muito sincero, que não esconde mais nada: Ricky Martin.
No ano passado, ele revelou que era gay. E, agora, lança seu primeiro disco e faz sua primeira turnê nessa nova fase da vida: pai de dois meninos e quase quarentão. Ele falou com exclusividade para o Fantástico, em Miami Beach.
Dos 12 aos 17 anos, o cantor Ricky Martin fez parte do grupo Menudo. Na década de 80, eles enlouqueciam as meninas no mundo todo, principalmente as brasileiras. Em seu maior sucesso, a banda dizia para as pessoas não se reprimirem.
Mas, veja a ironia, Ricky Martin, até o ano passado, fez exatamente o contrário: passou a vida se reprimindo.
Até que, em março de 2010, escreveu uma mensagem em sua página na internet: "Tenho o orgulho de dizer que sou um homossexual feliz”.
Agora, surge um novo Ricky Martin, pai de dois meninos gêmeos, mais livre, mais solto, de disco novo e nova turnê mundial. O Fantástico foi até Miami Beach para falar com ele.
Vai começar a entrevista com o Ricky Martin, a equipe do Fantástico está num quarto de hotel, e é assim que funciona: têm emissoras do mundo inteiro, eles vão chamando uma por vez, e cada uma faz sua entrevista exclusiva com o Ricky. Está tudo montado em um quarto.
Ricky é conhecido pela simpatia e, diante da equipe do Fantástico, justifica a fama. Ele arrisca no português: “E aí, Brasil, tudo bom? Beleza!”. O repórter pergunta o que mudou na carreira, quase um ano depois de ele revelar que é gay.
Ricky pensa um pouco, respira fundo, e manda: "É importante frisar que o fato de eu ter dito que sou gay não teve nada a ver com a minha carreira.
Foi uma necessidade minha, de enfrentar a vida com dignidade. Por sorte, foi excelente para minha carreira. O público tem me apoiado muito e a imprensa tem sido muito respeitosa", diz.
Como, no Brasil, Ricky Martin é sinônimo de Menudo, o Fantástico pergunta se, naquela época, ele já se sentia, não gay, mas pelo menos diferente.
"Entrei pra banda quando tinha 12 anos", ele lembra, "e bem antes disso eu já sentia uma atração, uma química, pelo mesmo sexo. A única coisa é que não sabia que nome dar para aquilo".
"Era um conflito interno, muito intenso”, continua Ricky. “Eu pensava: ‘eu sinto essas coisas, será que vou para o inferno?’. Eu era um jovem símbolo sexual e tinha de fazer certas coisas pra que as garotas se sentissem atraídas por mim", revela.
O Fantástico pergunta: “E como era com o pessoal da banda, será que eles sabiam?”. “Provavelmente sim. Agora, pelo menos, vários deles andam dizendo que sabiam. Sei, sei, agora é fácil falar. Mas, olha, a banda era ótima. Minha experiência no Menudo foi maravilhosa e respeito todos eles", diz Ricky, fugindo de polêmicas.
Aliás, fugir de polêmicas é a marca da autobiografia de Ricky, lançada no ano passado. Ao contrário de outras biografias recentes de astros pop, que contam tudo e mais um pouco, a de Ricky não revela nada escandaloso.
Álcool e drogas, personagens principais de tantas histórias do show business, nem aparecem na obra de Ricky. Por quê?
"Olha”, diz o cantor, "nem vinho eu bebo. Sempre fui muito concentrado no trabalho. Claro, fui adolescente, era de balada e balada forte. Mas, no meu livro, optei por falar de minha jornada espiritual”.
De todas as jornadas espirituais de que Ricky tanto fala, a de que ele mais gosta de citar é citar a experiência de ser pai. Os meninos gêmeos, Valentino e Matteo, têm dois anos.
Ele explica que os óvulos vieram de uma doadora, foram fertilizados em laboratório e depois implantados em uma segunda mulher.
Ricky afirma que nunca se encontrou com nenhuma das duas. Mesmo com esse processo cercado de tanto segredo, ele diz: "Ser pai foi a jornada mais maravilhosa por que já passei".
Ricky é pai solteiro. O que ele vai dizer quando os meninos começarem a perguntar quem é a mãe?
"Bom, isso só vai acontecer quando eles tiverem cinco, seis, sete anos", afirma o cantor. "Agora, só têm dois. O importante é expor as crianças à verdade de forma natural, mostrar que não há nada de errado com nossa família. Somos apenas uma família moderna", ele diz.
O Fantástico pergunta se um dia os meninos podem ter dois pais, quando Ricky tiver um relacionamento estável. Ele responde que está namorando firme, mas que as crianças têm de saber: “o pai sou eu!”, brinca.
No papo de despedida, ele fica até arrepiado só de pensar em passar o Carnaval na Bahia, atendendo ao convite da amiga Claudia Leitte.
Mas ele ainda não sabe se vai, porque estará se preparando pra turnê mundial, que começa em março e passa pelo Brasil no segundo semestre.
As fãs e os fãs brasileiros ficam na torcida!
Fonte: Site do Fantástico
No ano passado, ele revelou que era gay. E, agora, lança seu primeiro disco e faz sua primeira turnê nessa nova fase da vida: pai de dois meninos e quase quarentão. Ele falou com exclusividade para o Fantástico, em Miami Beach.
Dos 12 aos 17 anos, o cantor Ricky Martin fez parte do grupo Menudo. Na década de 80, eles enlouqueciam as meninas no mundo todo, principalmente as brasileiras. Em seu maior sucesso, a banda dizia para as pessoas não se reprimirem.
Mas, veja a ironia, Ricky Martin, até o ano passado, fez exatamente o contrário: passou a vida se reprimindo.
Até que, em março de 2010, escreveu uma mensagem em sua página na internet: "Tenho o orgulho de dizer que sou um homossexual feliz”.
Agora, surge um novo Ricky Martin, pai de dois meninos gêmeos, mais livre, mais solto, de disco novo e nova turnê mundial. O Fantástico foi até Miami Beach para falar com ele.
Vai começar a entrevista com o Ricky Martin, a equipe do Fantástico está num quarto de hotel, e é assim que funciona: têm emissoras do mundo inteiro, eles vão chamando uma por vez, e cada uma faz sua entrevista exclusiva com o Ricky. Está tudo montado em um quarto.
Ricky é conhecido pela simpatia e, diante da equipe do Fantástico, justifica a fama. Ele arrisca no português: “E aí, Brasil, tudo bom? Beleza!”. O repórter pergunta o que mudou na carreira, quase um ano depois de ele revelar que é gay.
Ricky pensa um pouco, respira fundo, e manda: "É importante frisar que o fato de eu ter dito que sou gay não teve nada a ver com a minha carreira.
Foi uma necessidade minha, de enfrentar a vida com dignidade. Por sorte, foi excelente para minha carreira. O público tem me apoiado muito e a imprensa tem sido muito respeitosa", diz.
Como, no Brasil, Ricky Martin é sinônimo de Menudo, o Fantástico pergunta se, naquela época, ele já se sentia, não gay, mas pelo menos diferente.
"Entrei pra banda quando tinha 12 anos", ele lembra, "e bem antes disso eu já sentia uma atração, uma química, pelo mesmo sexo. A única coisa é que não sabia que nome dar para aquilo".
"Era um conflito interno, muito intenso”, continua Ricky. “Eu pensava: ‘eu sinto essas coisas, será que vou para o inferno?’. Eu era um jovem símbolo sexual e tinha de fazer certas coisas pra que as garotas se sentissem atraídas por mim", revela.
O Fantástico pergunta: “E como era com o pessoal da banda, será que eles sabiam?”. “Provavelmente sim. Agora, pelo menos, vários deles andam dizendo que sabiam. Sei, sei, agora é fácil falar. Mas, olha, a banda era ótima. Minha experiência no Menudo foi maravilhosa e respeito todos eles", diz Ricky, fugindo de polêmicas.
Aliás, fugir de polêmicas é a marca da autobiografia de Ricky, lançada no ano passado. Ao contrário de outras biografias recentes de astros pop, que contam tudo e mais um pouco, a de Ricky não revela nada escandaloso.
Álcool e drogas, personagens principais de tantas histórias do show business, nem aparecem na obra de Ricky. Por quê?
"Olha”, diz o cantor, "nem vinho eu bebo. Sempre fui muito concentrado no trabalho. Claro, fui adolescente, era de balada e balada forte. Mas, no meu livro, optei por falar de minha jornada espiritual”.
De todas as jornadas espirituais de que Ricky tanto fala, a de que ele mais gosta de citar é citar a experiência de ser pai. Os meninos gêmeos, Valentino e Matteo, têm dois anos.
Ele explica que os óvulos vieram de uma doadora, foram fertilizados em laboratório e depois implantados em uma segunda mulher.
Ricky afirma que nunca se encontrou com nenhuma das duas. Mesmo com esse processo cercado de tanto segredo, ele diz: "Ser pai foi a jornada mais maravilhosa por que já passei".
Ricky é pai solteiro. O que ele vai dizer quando os meninos começarem a perguntar quem é a mãe?
"Bom, isso só vai acontecer quando eles tiverem cinco, seis, sete anos", afirma o cantor. "Agora, só têm dois. O importante é expor as crianças à verdade de forma natural, mostrar que não há nada de errado com nossa família. Somos apenas uma família moderna", ele diz.
O Fantástico pergunta se um dia os meninos podem ter dois pais, quando Ricky tiver um relacionamento estável. Ele responde que está namorando firme, mas que as crianças têm de saber: “o pai sou eu!”, brinca.
No papo de despedida, ele fica até arrepiado só de pensar em passar o Carnaval na Bahia, atendendo ao convite da amiga Claudia Leitte.
Mas ele ainda não sabe se vai, porque estará se preparando pra turnê mundial, que começa em março e passa pelo Brasil no segundo semestre.
As fãs e os fãs brasileiros ficam na torcida!
Fonte: Site do Fantástico
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