De acordo com a pesquisa, a renda mensal familiar média do evangélico subiu 63% entre 2008 e 2009, como explica a coordenadora de conteúdo da revista, Márcia Rodrigues. “O ganho real, ou seja, sem considerar a inflação, foi de 50%. Esse crescimento foi acima da média nacional, como aconteceu em todo o Estado”, diz.
Segundo ela, a pesquisa também aponta que a escolaridade dos evangélicos teve um salto significativo nos últimos anos. “Há dez anos, a maioria tinha cursado apenas o ensino fundamental. Hoje, quase 38% têm ensino médio completo. Isso é uma conquista importante e mostra a melhoria de vida”, diz.
A pesquisa também apontou que 84% dos evangélicos pagam o dízimo – em 2009 eram 70%. O convite de amigos e parentes no primeiro contato com a igreja diminuiu, representando 32% dos estímulos. Por outro lado aumentou de 10% para 20% o percentual de pessoas que entrar em contato com as igrejas pela primeira vez de forma espontânea, entre 2009 e 2010.
A ocupação dos evangélicos é prioritariamente em empregos no comércio ou no setor de serviços. Mas há também 17% de trabalhadores autônomos. “Nesse caso, os trabalhadores vão desde prestadores de pequenos serviços até médicos, advogados e empreendedores”, explica Márcia.
A pesquisa Comunhão é realizada há dez anos e busca traçar o perfil do evangélico no Estado. Mais informações sobre a revista e sobre a pesquisa, que será publicada a partir de hoje, estão no site www.comunhao.com.br.
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