quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Empresário Colatinense morto em Maceió: Acusada vai hoje para Maceió

Fernando foi executado. Foto Alagoas24horas.com.br
A acusada de mandante do assassinato do empresário capixaba Luiz Fernando Mattedi Tomazi, 41 anos, morto no mês passado em Alagoas, Maceió, Hornella Giurizatti - que é também esposa da vítima -, será transferida do Presídio Feminino de Tucum, em Cariacica, para Maceió, por volta das 18 horas de hoje. A Polícia Civil de Alagoas informou ontem que fará a reconstituição do assassinato. Segundo o delegado que investiga o caso, Valdor Coimbra, a reconstituição deve acontecer nos próximos dez dias. (A Gazeta)

Entenda o Caso:

O empresário do ramo de café Luiz Fernando Mattedi Tomazi, 41 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça, em Maceió, Alagoas, na noite do último dia 15 de setembro. Ele é de Colatina, Norte do Espírito Santo, e estava morando no Nordeste desde março. A principal hipótese investigada pela Polícia Civil é a de crime de mando.

O empresário era um dos 71 empresários de café envolvidos na Operação Broca, deflagrada no dia 1º de junho. Todos são processados por crimes como formação de quadrilha, estelionato qualificado e falsidade ideológica.

Luiz Fernando teria sido rendido por supostos assaltantes quando estava em seu carro, um Citroën preto, com placas de Colatina, que era guiado por sua esposa, Hornella Giurizatti. O casal teria sido abordado em Cruz das Almas, e o homicídio ocorreu na Avenida Leste/Oeste.

A mulher do empresário foi presa na segunda-feira (11), por volta das 18h30, a quinta pessoa envolvida no assassinato ocorrido em setembro deste ano. O acusado, Marcos Antonio da Silva, o Marquinhos, foi localizado pela polícia em Arapiraca, município que fica a 150 km de Maceió, em Alagoas.

No sábado (09/09), quatro envolvidos no crime foram presos. A esposa Hornella Giurizatto Libardi, 33 anos foi presa em Colatina, já o sócio do empresário Emerson Raposo Cogo, e o casal de traficantes Rosineide da Silva e o esposo Claudenilson Sátiro de Oliveira, conhecido como Matado e Nota, foram presos em Maceió.

O delegado da Polícia Civil de Maceió, Valdor Coimbra Lou, deve vir a Vitória no próximo domingo para cuidar da transferência de Hornella para Maceió. Ele pretende ficar na capital até terça-feira no máximo. Valdor virá acompanhado de um policial e devem seguir os três para Alagoas de avião. As passagens são custeadas pelo Governo do Estado de Alagoas.

Indiciamento

Conforme o delegado, a princípio Hornella, Marquinhos e o casal devem ser indiciados pelos crimes de formação de quadrilha e homicídio qualificado. E Emerson por formação de quadrilha. "Mas ainda estou analisando a possibilidade de enquadrá-los em mais crimes", afirmou.

Para o delegado Valdor, não há mais dúvida de que Hornella planejou a morte do próprio do marido com a ajuda do sócio Emerson. "Ela estourou o limite de todos os cartões de crédito deles, a dívida chega a R$ 40 mil. Além disso, Hornella tinha um amante em São Paulo, e estava com medo de que o marido descobrisse a traição e fizesse algo contra ela", detalhou.

Segundo o delegado, Emerson não estava gostando das atitudes de Luís Fernando que não aceitava o relacionamento amoroso que o sócio (Emerson) tinha com um traficante de Maceió. "Emerson levava este traficante para casa de Luís Fernando para fazer orgias e ele não aceitava", destacou.

O delegado também contou que Rosineide e Claudenilson confessaram que Hornella e Emerson tramaram o crime. A esposa do empresário conheceu os traficantes por intermédio de Emerson, que segundo a polícia é usuário de drogas.

Valdor afirmou que Rosineide teria intermediado a contratação dos matadores, a pedido da Hornella. Ela recebeu como recompensa um notebook e jóias, que foi recuperada na casa dela. Valdor disse que Claudenilson e Marquinhos seriam os assassinos. Rosineide e o marido passarão por uma acareação com a viúva do empresário assim que ela chegar a Maceió. (.alemtemporeal.com.br)


Morte de empresário 'custou' um computador e R$ 500



Um computador portátil e a quantia de R$ 500,00. Este teria sido o valor pago pelo assassinato do empresário capixaba Luiz Fernando Mattedi Tomazi, crime ocorrido no dia 14 de setembro, em um trecho da Avenida Leste/Oeste, em Maceió.
Na tarde de ontem, policiais do 9° Distrito Policial prenderam Marcos Paulo da Silva, o Marquinhos, na cidade de Arapiraca. Ele é acusado de ser o autor do disparo que matou o empresário. Segundo informações do chefe de operações do 9° DP, Themildo Duarte, Marquinhos confessou o crime e apontou outro homem, identificado apenas como “Binho”, como seu parceiro na execução de Luiz Mattedi.
“O crime teria custado R$ 250,00 para cada um [Marquinhos e Binho], mais um computador portátil. Durante a investigação, ainda descobrimos que a viúva retirou a aliança do marido após o crime e entregou aos assassinos, como complemento do pagamento”, explicou o chefe de operações.
Cinco pessoas estão presas acusadas de participação no crime. Além de Marcos Paulo, estão presos a esposa do empresário, Hornela Giurizatti, 33 anos – presa no último dia 9 pela Polícia Federal no Espírito Santo; o sócio da vítima, Emerson Raposo Cogo; e mais um casal de traficantes da Grota do Pau D’Arco, no Jacintinho, identificados como Rosineide – conhecida como Neidinha – e seu marido, o Mota.
Ainda segundo as investigações, Emerson teria apresentado Hornela aos traficantes. Neidinha, junto com o marido, teria arquitetado todo o plano para matar o empresário e foi quem fez o contato com Marquinhos em Arapiraca para assassinar a vítima.
O crime – segundo a Polícia Civil de Alagoas – foi cometido para ocultar possíveis problemas conjugais e financeiros que ocorreram na relação de Luiz Fernando com sua companheira, cujo histórico é tumultuado.
Ainda segundo os policiais, Luiz Mattedi teria ingerido chá de erva cidreira com rivotril [tranquilizante] oferecido pela esposa antes do assassinato. “A tentativa de dopar o marido fazia parte do plano, uma vez que Marquinhos já teria tentado executar o plano de assassinato outras duas vezes, mas não teria tido êxito”, completou Themildo Duarte.
Hornela Giurizatti deverá ser trazida do Espírito Santo para Alagoas na próxima sexta-feira. Após o retorno da acusada, o delegado que investiga o caso, Valdor Coimbra Lou, deverá marcar a reconstituição do crime.

O crime

Luiz Mattedi e Hornela Giurizatti foram abordados em seu veículo, um Citroën de cor prata, placa MRA-6383/Colatina-ES, por dois elementos armados em um semáforo próximo a uma faculdade em Cruz das Almas.
Os bandidos teriam obrigado o casal a seguir até as imediações de uma casa de shows na Avenida Leste/Oste, onde mandaram parar o carro e efetuaram disparos contra cabeça do empresário, que não esboçou qualquer reação. Os assassinos ainda teriam afirmado: “Você fala demais”.

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