RIO - A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que o goleiro Bruno - acusado de ser o mandante da morte de Eliza Samudio - raspou a cabeça na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. O corte foi um pedido do atleta, segundo informou o site G1. Os fios de cabelo cortados precisaram ser queimados dentro da cela, na presença de Bruno, para que ele tivesse a certeza de que o material não ser usado como prova de exames de DNA.
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e os outros quatro homens presos por suspeita de envolvimento no caso (o ex-policial civil, Marcos Aparecido dos Santos, Bola; Wemerson Marques, Coxinha; Flávio Caetano; e Elenilson Vitor da Silva) também já passaram pelo procedimento.
Suspeitos de envolvimento na morte de Eliza estão no Departamento de Investigações
Os oito suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, chegaram no início da manhã desta quinta-feira ao Departamento de Investigações de Belo Horizonte. Serão colhidas impressões digitais para identificação criminal, fechamento do inquérito e indiciamento.
Bruno; Macarrão; a mulher do atleta, Dayanne Souza; o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; além de Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques e Elenilson Vitor da Silva estão no local à disposição da polícia, que pode tentar ouvi-los novamente. A operação para levar os suspeitos para o DI envolveu nove viaturas e 32 policiais do Comando de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais.
O pai de Eliza Samudio, Luiz Carlos Samudio, está em Belo Horizonte e deve comparecer ao Departamento de Investigações.
Nesta quarta-feira, foi revelado que o exame de DNA realizado no IML (Instituto Médico Legal) de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, indicou que o corpo carbonizado encontrado em Cachoeira Paulista, não é de Eliza. Agora, uma perna encontrada no Rio Tietê, em Botucatu, no interior de São Paulo, será submetida a um exame de DNA para que o material genético seja comparado ao de Eliza. A perna esquerda, com esmalte rosa, foi achada em 3 de julho.
Também nesta quarta, o Ministério Público do Rio de Janeiro informou que vai contestar a lista de testemunhas apresentadas pela defesa do goleir . Entre as testemunhas, os defensores do atleta indicaram a própria Eliza (considerada morta pela polícia de Minas); o pai dela, Luiz Carlos Samudio; o atual diretor de futebol do Flamengo, Zico; a presidente do clube, Patrícia Amorim, e os jogadores Vágner Love e Adriano, ambos morando no exterior.
Segundo o promotor Eduardo Paes, a defesa não indiciou o motivo pelo qual relacionou "pessoas que nada tem a ver com o caso", como jogadores que estão fora do país. Para ele, seria uma tentativa de procrastinar o processo:
- Ele (o advogado de defesa) não alegou nada. Estou questionando esse rol de testemunhas.
O Globo
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