Marcos, no 'Programa do Jô', conta que ajudou a roubar um carro por engano

Confusão aconteceu no início da sua carreira no Palmeiras. Goleiro arrancou muitas risadas dos presentes na platéia e foi aplaudido no fim

O goleiro e capitão Marcos, do Palmeiras, será uma das atrações do Programa do Jô, da TV Globo, que vai ao ar na noite desta segunda-feira. Num bate papo descontraído com o apresentador Jô Soares, o camisa 12 da equipe do Palestra Itália contou algumas passagens da sua carreira e arrancou risadas e aplausos dos presentes no auditório.

Com 17 anos de Palmeiras, o goleiro lembrou de uma passagem muito curiosa no início de sua carreira. Ele, indiretamente, ajudou um ladrão a roubar um carro na Capital.

- Eu tinha acabado de chegar da minha cidade, que tem seis mil habitantes. E São Paulo era grande demais. Eu estava um dia olhando na janela de casa e vi duas pessoas empurrando um Monza na chuva. Não tive dúvida, desci e fui ajudar. O carro demorou, mas pegou. Quando isso aconteceu, eles ainda me agradeceram e foram embora. Passou dois minutos, veio o dono do carro e me perguntou se eu tinha visto um Monza. Respondi que não. Imagina se falo que sim, tinha sobrado para mim – explicou o goleiro, que levou o púiblico ao delírio com essa história.

Marcos também falou sobre a dureza que é ser goleiro. Nesse instante, a produção do programa colocou dois vídeos no telão do auditório. O primeiro com belas defesas e o segundo com alguns frangos tomados pelo goleiro ao longo de seus 17 anos na carreira.

- Poxa, Jô, eu tenho 470 jogos pelo Palmeiras e vocês mostraram seis frangos. Está uma média ótima, né? Além do mais, tem um ditado que diz que os goleiros são obrigados a pegar as bolas fáceis. As difíceis a gente tem como explicar.

Marcos disse que resolveu ser goleiro porque não tem muita intimidade com os pés.

- Todo mundo, quando vai jogar futebol, sonha ser atacante. Se não tiver qualidade, é recuado para o meio-campo. Mas, no meio, precisa correr muito e, se não tiver tanta capacidade física, vai para a zaga. Se não servir para a zaga, vira goleiro. Eu dei certo no gol. Caso contrário, viraria juiz.

Marcos seguiu falando sobre alguns fatos que marcaram sua carreira. Quando Jô Soares perguntou se ele havia se machucado muito, o goleiro arrancou mais aplausos da platéia.

- Olha Jô, já quebrei o mesmo braço três vezes, quebrei o tornozelo, rompi músculo adutor. As três fraturas do braço aconteceram em 2006 e eu até pedi para os médicos fazerem um exame de osteoporose porque não tinha cambimento quebrar três vezes o mesmo osso.

Fonte: Globoesporte.com