terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vídeo mostra suspeito de agredir gay

Imagens podem identificar agressores de casal gay em SP
Vítimas reconhecem homens que os atacaram na região da Avenida Paulista.
Vídeo mostra suposta discussão, mas não mostra agressões.
Uma nova pista pode levar à identificação e à prisão de dois homens que agrediram um casal gay na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Imagens gravadas na madrugada de sábado (1º) pelas câmeras de segurança de um posto de combustíveis devem ajudar a polícia a prender os agressores.
O analista fiscal Marcos Paulo Villa, de 32 anos, e o companheiro dele, de 30 anos, que pediu para não ser identificado, reconheceram os dois homens que os atacaram a caminho de casa.

'Achei que tinham matado meu companheiro', diz gay agredido
O casal de homossexuais aparece primeiro nas imagens do posto de combustíveis na esquina das ruas Fernando de Albuquerque e Bela Cintra. Eles já tinham sido ofendidos num bar a poucos metros do local, na Rua Bela Cintra.



Villa e o companheiro contaram à polícia que ignoraram as ofensas e foram embora, mas que voltaram a ser abordados pelos agressores duas vezes. A primeira ainda na saída do posto e a segunda quando estavam a caminho de casa, em frente a um restaurante da Rua Fernando de Albuquerque.

A gravação do posto mostra que, minutos depois, aparecem os dois homens apontados pelas vítimas como agressores. Eles discutem novamente.
Um dos homens é visto, segundo as imagens, dentro de uma loja de conveniência.

O momento da violência, porém, não foi registrado pelas câmeras de segurança. “Ele veio para cima de mim, me deu um murro na boca. Eu caí, bati a cabeça e ele começou a chutar meu corpo, foi aonde eu apaguei e ele conseguiu quebrar minha perna”, conta a vítima que prefere não ter seu nome divulgado.

Villa viu o companheiro, com quem vive há quase cinco anos, desmaiado e ensanguentado e achou que estivesse morto. “Olhava pra ele e falava: é minha família. A gente foi hoje, já teve outro ontem e amanhã vai ter outro. Pode ser que o de amanhã seja morto”, afirmou.

 Jornal da Globo

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