quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Michael Jackson pedia sonífero, disse enfermeira. Amy Winehouse morreu por ingestão excessiva de álcool, diz médica

Enfermeira diz que Michael Jackson pedia sonífero para dormir

LOS ANGELES (Reuters) - Uma enfermeira disse nesta terça-feira que Michael Jackson lhe pediu ajuda para obter o anestésico propofol e usá-lo como sonífero, e que ela não conseguiu demover o cantor de usar a droga que acabaria por causar sua morte, em 2009.

A enfermeira e nutricionista Cherilyn Lee, que trabalhava com Jackson, compareceu como testemunha de defesa no julgamento em que o médico Conrad Murray é acusado de homicídio culposo, por ter sido supostamente negligente no atendimento a Jackson.

Antes, advogados de Murray disseram que não chamariam o médico para depor, preferindo usar testemunhas como Lee para demonstrar que Jackson era dependente de medicamentos e fazia de tudo para obter o propofol.

Lee disse aos jurados que tentou dar remédios naturais para ajudar Jackson a enfrentar a insônia, mas que em abril de 2009, pouco mais de dois meses antes de morrer, ele lhe perguntou sobre o anestésico cirúrgico, e contou que era a única coisa que o fazia dormir.

"Eu sei que isso vai me derrubar, assim que entrar na minha veia eu sou derrubado e estou dormindo", disse Jackson a Lee naquela ocasião, segundo o relato dela.

Lee disse que foi então pesquisar e, descobrindo sobre os graves efeitos colaterais do propofol, alertou Jackson de que o anestésico poderia fazê-lo esquecer as letras das músicas, e que a droga só deveria ser administrada em ambiente hospitalar. Mas ele não se convenceu.

A enfermeira chorou ao relatar como Jackson respondeu aos alertas. "Ele me disse: 'Vou ficar bem, só preciso que alguém me monitore com o equipamento enquanto estou dormindo'", depôs ela.

Apesar da decisão em contrário de seus advogados, Murray ainda pode optar por depor, mas é improvável que ele faça isso. Desde o início do julgamento, a defesa tem sofrido repetidos reveses.

Na segunda-feira, o médico Allan Metzger, que durante muito tempo cuidou de Jackson, afirmou ao júri que, um dia antes de perguntar a Lee sobre o propofol, o cantor o consultou a respeito de "um sonífero intravenoso", uma possível alusão ao anestésico.

Metzger e Lee negaram que tivessem obtido o propofol para Jackson. Segundo os promotores, Murray comprou a droga em uma farmácia de Las Vegas, em abril de 2009, mesmo mês em que ele começou a trabalhar como médico particular do cantor de "Thriller."

Murray, que se diz inocente da acusação de homicídio, admite ter dado propofol a Jackson, mas seus advogados alegam que foi o próprio cantor quem causou sua própria morte, ao reforçar a dose sem que o médico soubesse. [Reuters/Brasil Online. Por Alex Dobuzinskis]



Amy Winehouse morreu por ingestão excessiva de álcool, diz médica legista


LONDRES - A morte de Amy Winehouse foi causada pela ingestão excessiva de álcool, revelou uma médica legista britânica. A doutora Suzanne Greenaway deu o veredito de "morte por acidente", afirmando que a cantora morreu envenenada por álcool.

"A consequência não-intencional de níveis potencialmente fatais (de álcool) foi sua repentina e inesperada morte", disse Greenaway.

A cantora, que enfrentava problemas com drogas e álcool há anos, foi encontrada morta em sua casa em Londres no dia 23 de julho, quando tinha apenas 27 anos. Uma autópsia inicial se mostrou inconclusiva, apesar de não ter encontrado traços de substâncias ilegais em seu corpo.

A patologista Suhail Baithun afirmou no inquérito sobre a morte de Winehouse que ela havia consumido uma "grande quantidade de álcool" - a quantidade em seu sangue era mais de cinco vezes superior ao limite legal para se dirigir.

O policial Les Newman, que foi chamado quando um segurança encontrou Winehouse, disse que garrafas vazias de vodka estavam espalhadas pelo quarto. A médica da cantora, Christina Romete, afirmou que a ela havia voltado a beber após um período de abstinência.

Romete, que viu Winehouse na noite anterior a sua morte, disse que a cantora estava "um pouco bêbada, mas calma". Amy não falou sobre suicídio e teria até comentado sobre seu aniversário, em setembro.

Romete confirmou que havia prescrito remédios para a cantora, como o sedativo Librium para ajudá-la a enfrentar os sintomas da abstinência do álcool, mas a legista afirmou que esses medicamentos não tiveram papel no óbito.

O porta-voz da família Winehouse disse que foi um alívio "finalmente saber o que aconteceu com Amy".

"A justiça sabia que Amy vinha lutando para vencer seu problema com o álcool e nos causa muita dor saber que ela não conquistou esse objetivo a tempo", disse ele..

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