Segundo relatos na corte, Shrien Dewani, 31, foi levado de ambulância a uma enfermaria após sua irmã tê-lo encontrado desmaiado em seu quarto. Ele foi liberado pelos médicos na terça-feira.
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Advogado de Shrien nega que ele tenha tentado se matar |
A partir do depoimento de homens acusados pela morte de Anni, Shrien passou a ser suspeito de ter ordenado o crime, o que ele nega. Um dos acusados disse que o sequestro foi forjado.
Nesta quinta-feira, a Justiça britânica deu permissão para que Shrien permaneça em casa, sob fiança, enquanto aguarda o andamento do processo, após autoridades sul-africanas que investigam o caso pedirem a revogação da fiança por causa da suposta tentativa de suicídio.
O pai de Shrien, Prakash Dewani, prometeu monitorar o filho durante as 24 horas do dia. “Faremos de tudo para mantê-lo seguro e provar sua inocência aos sul-africanos. Vamos garantir que ele enfrente um julgamento na África do Sul para limpar seu nome”, disse o pai.
Overdose
Segundo foi dito na corte, Shrien tomou quantidades excessivas de remédios prescritos para conter a ansiedade e ajudá-lo a dormir.
Um dos investigadores sul-africanos, Ben Watson, disse que Shrien sofreu uma “enorme overdose de drogas” após ter dito a sua família que queria morrer.
Watson alegou que a detenção de Shrien é “necessária” para sua segurança.
O advogado de defesa Julian Knowles disse que seu cliente está tendo lapsos de consciência, mas que não tentou suicídio. Seu psiquiatra também negou que ele tenha tentado se matar.
Já os registros médicos de domingo à noite afirmam que Shrien tomou uma overdose “intencional” de três medicamentos.
Shrien, um empresário britânico originário de Bristol, não havia comparecido à audiência prévia, alegando severo estresse pós-traumático e depressão.
A nova audiência ocorrerá em 15 de março, quando a Justiça voltará a revisar a fiança do acusado. Sua extradição à África do Sul será avaliada em 23 de março. (BBC Brasil)
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