De acordo com a versão do soldado, o homem o obrigou a entrar no carro e ir até o motel. Chegando lá, se despiu e, segundo o rapaz, tentou obrigá-lo a ter relações sexuais. O militar, faixa roxa de jiu-jitsu, teria dado um soco na vítima, seguido de um golpe de estrangulamento. Ele diz que sua intenção não era matar, mas fazer o homem desmaiar.
Assustado, Salomão tentou fugir no Fiat Uno da vítima. O gerente do motel não deixou o rapaz ir embora. Salomão diz que se identificou como militar e que, então, pediu para chamarem a polícia. Ele afirma que não conhecia Darcy, que não é homossexual e que não imaginava que tinha matado a vítima. A polícia não tem informações sobre a profissão de Darcy. Seus parentes ainda não foram localizados.
Salomão contou que mora na Ilha do Governador com a mãe e que não tem antecedentes criminais. Ele lamenta que ninguém acredite em sua versão e nega que seja homossexual.
O delegado Felipe Etori, titular da delegacia de Homicídios do Rio, contesta a versão de Salomão. Segundo ele, o quarto estava em alinho, nada sumiu e ele não alertou nenhum funcionário do motel de que estaria sendo obrigado a entrar no local, o que indica que o rapaz não foi levado a força.
"Eu não acredito na versão do militar, pois eles permaneceram no motel por 20 minutos e não havia sinais de luta corporal.Não foram encontradas armas no local. Em momento algum, Darcy tentou chamar a atenção dos funcionários do estabelecimento para ajudá-lo. Ou seja, essa história não está bem contada. Vamos investigar e aguardar o resultado da perícia do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli)", disse o delegado.
Foto: Alexandre Vieira | Agência O Dia |
Fontes: O Dia, SDRZ, Folha Online, R7
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