O Ministério Público de Minas Gerais estuda se há medidas a tomar contra o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, que na terça-feira deu uma declaração no mínimo infeliz ao apoiar possíveis reações violentas de torcedores contra atletas do clube. Ao comentar protestos da torcida, o dirigente afirmou que jogador que fosse visto se divertindo de madrugada mereceria apanhar. O Atlético-MG, apesar do elenco de alto custo, está na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro.
- Quem paga o salário do jogador é a torcida. De uma forma ou de outra. Ou dos ingressos, ou do pay-per-view. Então, eles são pagos pela torcida, pela paixão do atleticano. Na situação que o Atlético-MG está, eles têm o meu apoio. Acho que os jogadores têm que se cuidar sim. O Atlético-MG não é brinquedo. E se eles tomarem um cacete na madrugada não vai fazer mal nenhum - declarou, em entrevista à Rádio Bandeirantes de São Paulo.
Depois, cobrado pelas declarações, Kalil respondeu que disse o que pensava e que se fosse para agradar aos "politicamente corretos", mudaria sua recomendação aos torcedores atleticanos: "Se encontrar algum jogador na madrugada, dê uísque para ele", afirmou, irônico, o presidente. (O Globo)
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