Uchôa trabalhava havia mais de dez anos na TV Globo, como repórter do "Fantástico". Foi jornalista da Folha, entre 1987 e 1991.
O jornalista, que era repórter do programa "Fantástico" e colaborava com "Jornal Nacional", "Globo Repórter" e com o canal Globo News, deixou mulher e filho.
Paulo Cardeal/TV Globo |
Repórter Marco Uchôa tratava um câncer havia dois anos |
Ao atuar como jornalista investigativo, Uchôa fez, entre outras reportagens, uma que denunciou a fraude conhecida como "Dossiê Cayman", nas ilhas do Caribe.
Seu livro "Crack, O Caminho das Pedras", da Editora Ática, publicado em 1997, ganhou o prêmio Jabuti como melhor livro-reportagem.
Na Globo, devido à semelhança de nomes, Marco era confundido com outro repórter da emissora, Marcos Uchôa, correspondente em Londres, responsável por coberturas como a guerra no Iraque e o tsunami. Apesar de nomes praticamente idênticos, eles não são parentes próximos.
Veja nota divulgada pela Rede Globo:
"A TV Globo informa, com pesar, o falecimento do jornalista Marco Antônio Uchôa. Marco era repórter do Fantástico, tinha 36 anos de idade e trabalhava há mais de dez anos na TV Globo, onde realizou reportagens premiadas, que entraram para a história do telejornalismo brasileiro. Marco Uchôa, que estava em tratamento contra um câncer há dois anos e estava internado desde o dia 07 de novembro de 2005, em São Paulo, faleceu esta manhã devido ao agravamento de seu estado de saúde."
da Folha Online - 23/11/2005 - 18h02
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