De acordo com delegado José Lopes, responsável pelas investigações, "a equipe não vai parar enquanto não prender quem esteve envolvido no assassinato do aposentado. Investigação de homicídio não pode deixar esfriar. Vamos trabalhar até no final de semana para prendermos quem praticou o crime".
O delegado ressaltou, na tarde desta sexta-feira (23), que a investigação do assassinato do aposentado está sob segredo de Justiça. Por isso preferiu não revelar eventuais pedidos de prisão para não atrapalhar o andamento do caso. A polícia já está de posse das imagens captadas pelas câmeras de videomonitoramento do Residencial Aquarius, localizado na Praia da Costa.
Por volta das 20h desta sexta, um investigador que atua no caso, frisou que "em breve todos vão saber quem cometeu o crime", dando a entender que a polícia já sabe quem matou o aposentado.
Nesta sexta-feira (23), o corpo do aposentado Geraldo Marques, foi liberado do Departamento Médico Legal (DML). A família dispensou o velório. Pela manhã, o filho de Geraldo Marques, Marcelo Riani Marques, prestou depoimento à polícia. Um irmão da vítima o acompanhou durante a conversa com a polícia. A empregada doméstica que encontrou o corpo do aposentado também prestou depoimento na manhã desta sexta-feira. Geraldo marques deixou um casal de filhos que mora no Rio de Janeiro. Segundo investigadores, a vítima não tinha muito contato com o casal. A família tenta auxiliar a Polícia Civil nas investigações.
O crime
O corpo do aposentado foi encontrado ao lado da piscina na cobertura onde morava com os pés amarrados por um cachecol, já as mãos estavam amarradas atrás das costas com um pano de prato, na boca havia um esparadrapo e no nariz algodões. A vítima também estava amordaçada por uma gravata.
Vizinhos contaram que, na última reunião de condomínio, o aposentado disse que instalaria câmeras de videomonitoramento no apartamento. Da rua, era possível visualizar duas câmeras na cobertura do edifício, supostamente monitorando a área da piscina, onde o corpo foi encontrado.
O adjunto da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha, Marcus Vinícius Rodrigues de Souza, esteve no local na tarde desta quinta-feira (22) para apurar o caso. "A polícia não descarta qualquer hipótese. Ainda é muito cedo para tirarmos qualquer conclusão sobre o crime. Eu ainda não vi as imagens das câmeras, mas o material já está sendo analisadas por um especialista", frisou o delegado.
Perícia
Já a perícia esteve no apartamento por aproximadamente 8 horas recolhendo impressões digitais, entre outras supostas provas que possam ajudar a desvendar o crime. À noite, por volta das 18h30, os policiais deixaram o prédio com três sacolas nas mãos. O aposentado decidiu colocar câmeras na cobertura após ser assaltado três vezes, segundo boatos de vizinhos.
Pelas condições em que o corpo foi encontrado, a polícia acredita que o crime ocorreu durante a madrugada, mas somente o laudo do Departamento Médico Legal (DML) pode comprovar essa hipótese. Segundo a polícia a ex-mulher da vítima acompanhou toda a perícia. Pois era necessário alguém da família, já que os dois filhos de Geraldo moram no Rio de Janeiro. Ainda de acordo os policiais, o aposentado era querido no prédio. (Com informações de Carla Einsfeld e Natalie Marino)
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